Rebobinando
Deixe o cavalo solto... se voltar ele é seu, se não voltar, nunca foi seu.
sábado, agosto 12, 2006
sexta-feira, agosto 11, 2006
X- 11
Será que dava para desligarem o forno???
É que os poucos neurónios que restavam.... já estão completamente fritos!!!
quarta-feira, agosto 09, 2006
X - 9
Divertido mesmo é ver duas gatas a patinar em bacalhau com natas!!!
XXXIIIIII não há nada mais divertido :D
Chato mesmo foi aquela parte do limpar a javardice... mas valeu a pena pelo riso :)
segunda-feira, agosto 07, 2006
X - 7
"Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio,
que a morte de tudo o que acredito
não me tape os ouvidos e a boca,
porque metade de mim é o que eu grito,
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza,
que a mulher que eu amo seja para sempre amada
mesmo que distante,
porque metade de mim é partida,
e a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece, nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimento,
porque metade de mim é o que ouço,
mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço,
que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada,
porque metade de mim é o que penso,
e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste,
que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável,
que o espelho reflicta em meu rosto um doce sorriso
que me lembro ter dado na infância,
porque metade de mim é a lembrança do que fui,
a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais,
porque metade de mim é abrigo,
mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar,
porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer,
porque metade de mim é plateia
e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada,
porque metade de mim é amor
e a outra metade… também!"
(para uma lágrima muito doce numa alcateia de lobinhas acompanhadas de burritos ***)
sexta-feira, agosto 04, 2006
X-4
Uma boa parte das vezes a vida é um grandessíssimo tédio! Outra parte é uma chatice desgraçada, um raio de uma tristeza absoluta, sem piada nenhuma.
Na tv os mesmos programas idiotas de sempre. As noticias mais escuras que carvão. O Sol lá fora abrasador a fazer desejar o horrível gelo invernal. As crianças birrentas em choros sufocantes. Os putos crescidos com conversa de chacha. Adultos egoístas e interesseiros.
Acho sempre que os deuses dormitavam quando nasci ou então ninguém lhes comunicou o evento. Ou quem sabe, eles não estivessem muito ocupados a enfeitar o mundo de cor e brilho.
Alguém, algum dia, lhes deve ter metido alguma cunha, só pode ter sido um português do país das cunhas, só pode! Mas devia ser alguém muito importante, que aquilo até funcionou.
Por cada pesadelo, um sonho novo. Por cada perda, um ganho. Por cada amigo sumido um outro chegado. Por cada lágrima engolida, um sorriso aberto. Por cada dor sentida, um momento agradável. Por cada estrago, um concerto. Por cada dia enevoado, um solarengo. Por cada comida estragada, um novo menu.
Este mundo, uma boa parte das vezes é mesmo um grandessíssimo tédio e ainda assim eu sempre tive uma pedrinha por cada castelo ruído. Esta vida é uma chatice tão grande mas tão grande, que dá um gozo imenso vivê-la!
quarta-feira, agosto 02, 2006
X-2 em contagem decrescente
Boas razões para detestar ir às compras...
Por favor, tem o 34 destas calças?
34? Mas para si é o 32.
Não… é o 34!
O 34 fica-lhe grande.
Grande? Oh menina quem sabe o meu nº sou eu! Tem ou não tem?
Tenho mas experimente o 32, de certeza que o 34 lhe fica grande!
Oiça lá… mas o corpo é meu ou seu? Olhe… deixe… experimente a menina o 32!
…
Por favor, quero aquelas sapatilhas nº 33 ou 34.
33-34 só na secção de criança!
…
gggrrrrrrrr
terça-feira, agosto 01, 2006
X-1 contagem decrescente
Última reunião...
Creio que entendi tudo até ao momento, mas… e sobre os alunos que…?
Isso está para sair despacho!
Ah… e sobre a questão de…?
Isso está para ponderação!
Ah… sim… e sobre aquela situação…?
Isso também está para sair despacho!
Pois… e os alunos que…?
Isso também está a ser ponderado e sairá despacho!
Ahh… sim… obrigada, não tenho mais perguntas.
Então meus senhores boas férias.
"Hã?... Férias?... então e os despachos e ponderações???? Ah… pois…"
O que eu gosto destas reuniões produtivas...
terça-feira, julho 25, 2006
domingo, julho 23, 2006
sábado, julho 15, 2006
Sete anos depois...
Eu sei… não devia… mas já ganhei o direito de fazer tudo que não devia! E que se dane!
Nadar ao Sol, furar as ondas, ver o fundo do mar, sentir a água :)
A areia a colar ao corpo molhado :)
Desculpe, não é a Graça?!
“Ouve lá quando eu tinha 18 anos essa já era velha, imagina agora”
Não!
De certeza?
“Mas eu tenho cara de Graça, oh engraçado?!!!”
Absoluta!
É muito parecida
“Na testa e no umbigo ou nem isso”
Pois “pois é uma resposta altamente inteligente e tem a vantagem de servir para tudo o que se quer e o que não se quer dizer…”
Como se chama?
Não ME chamo, não preciso!
“E se fosses tomar banho para refrescar as ideias?!”
Tem uns olhos muito bonitos…
“Essa também já é velhinha”
Já sabia!
É sempre assim?
“Ouve lá oh cromo mas tu não tens mais o que fazer?!! Andex”
Posso sentar-me?
“Está bem que a praia está cheia mas não tanto caramba!!”
À vontade! É todo seu o espaço e até pode ficar com o meu!
“Irra há cada um”
Água
Mar
Ondas
Sol
:)
Fazer um castelo a uns miúdos e entrarmos lá dentro quando a água sobe :)
Enrolar que nem croquetes e mergulhar :)
Amanhã estás cá?
Não creio…
Que pena
Pois…
Obrigada por me emprestar os seus filhos **
quinta-feira, julho 13, 2006
terça-feira, julho 11, 2006
:)

“Repara nela…
Não está em botão… não tem a beleza incipiente da juventude…
Já floriu… abriu as pétalas…
Mostra agora a maturidade, a segurança…
É bela por si mesma.
Mostra-se em toda a plenitude.
Sentimos respeito, admiração…
Se a colocares juntos às outras, em botão, ela irá sobressair…
Há um carisma nela…”
domingo, julho 09, 2006
Onde param os heróis?...
Os heróis não são feitos de coragens. Não são gente sem medos. Nem tão pouco são de fibras diferentes.
Heróis são aqueles que agem sem pensar.
São aqueles capazes de um medo tão grande, que nem chegam a olhá-lo.
Heróis não são os vencedores, porque no fundo só há vencidos e nem tão pouco os que perecem na batalha. Heróis são aqueles que assistiram à guerra, mesmo sabendo que vencendo perderiam. Heróis são os que se balearam vencedores e os que restam…
Heróis são aqueles que ficam ali, a olhar, a segurar a gota de água que tende em descer e não conseguem.
Heróis são os que gritam “chega” e se atiram sem pensar, para a linha da frente e tombam finalmente…
Heróis não são os que vencem a coragem e correm mais longe e saltam mais alto, heróis são os amedrontados que caem, se levantam, voltam a cair e a levantar e morrem de apavorados na queda…
Heróis são os que te abraçam feridos ou sãos. Heróis não são os que te veneram nas cinzas são os que te elegem agora e te guardam depois.
Heróis não são gente especial, são homens e mulheres comuns que se cruzam connosco todos os dias e nem os vemos…
sábado, julho 08, 2006
domingo, junho 18, 2006
...
Há pessoas que por mais anos que vivam talvez nunca cheguem a ser. Talvez tenham tido tudo de bandeja e provavelmente nunca chegarão a dar valor a nada. Não lutam pelo que querem, vivem lastimando-se da vida, de tudo e de todos. No seu atroz egoismo, não conseguem dar e nem aprenderam a receber. São suficientemente inteligentes para quando a adversidade lhes bate à porta procurarem, não a quem mais querem (se é que alguma vez chegam a querer a alguém), mas a quem mais os quer, sempre com a mesma arrogância desmesurada que os caracteriza voltam a ofender, a humilhar, desprezar, numa amálgama de mentira em que eles próprios se enganam. Um dia quando chega o seu final lamentam a vida perdida e algumas vezes, raramente, descobrem que tiveram muito mais do que souberam agarrar. Ainda assim, conseguem ser amados pelas imensas qualidades que qualquer ser encerra, seja ele qual for.
Existem seres, tão dóceis, tão positivos que conseguem ser felizes com tão pouco. Seres que não pedem, apenas dão. Recebem humildemente o que tiverem para lhes ofertar e enchem de ternura o mundo em seu redor. Não são menos carentes, nem menos humanos, nem menos fortes. São seres que riem e choram com verdade. São seres que se mostram, se entregam. Seres que lutam pelo que desejam e na sua peculiar lucidez, sabem que nem sempre alcançarão. Um dia, quando paulatinamente chegam ao fim da linha, descobrem que viveram intensamente. Não são perfeitos, mas acabam por os querer amar, mesmo nos imensos defeitos que todo o ser encerra, seja ele qual for.
sábado, junho 17, 2006
quinta-feira, junho 15, 2006
No final...

Quando a dor atinge o seu auge, descobre-se que finalmente não dói mais, que nada nem ninguém pode magoar, que nenhuma ferida será sentida de novo.
Vislumbra-se o mundo em redor, cheio de azuis, amarelos, vermelhos, laranjas, verdes, lilases e rosas e dilui-se o preto e cinza.
Uma força superior a tudo, não nos deixará capitular. Sonhos e pesadelos são deixados nos lençóis ao acordar. Tornamo-nos guerreiros vencedores.
Alcança-se uma paz e tranquilidade, um sentimento de libertação que nos leva mais além e nos mostra uma infinidade de coisas, gente, sentimentos, que já lá estavam e nos recordam que o mais importante da vida é a própria vida e nela o maior valor somos nós.
Então, a felicidade singela como ela própria, invade-nos.
segunda-feira, junho 12, 2006
Hã?????
Falta a carta…
Hum… bolas onde está a minha carteira?? Ficou nas outras calças…
…
Oh senhor guarda nós saímos à pressa, vamos trabalhar…
O senhor não pode conduzir sem carta…
Pois… eu sei… o senhor guarda não me vai multar a uma hora destas, pois não?! olhe senhor guarda fazemos assim: a minha colega fica aqui e eu vou a casa buscar a carteira… ela é simpática, faz-lhe companhia, eu não me demoro…
O QUÊ??? HÃ???????? “GANDA” LATA!!! ELE HÁ CADA UM!!!!!
…
O mais que pode fazer é a senhora conduzir se tiver carta e o senhor apresenta a sua no posto amanhã.
E foi assim que me vi a conduzir um BMW cabrio, com um frio do caraças. Raios partam os homens!
domingo, junho 11, 2006
Lá ganhámos aos 4 minutos.

Dos outros 86+3 não sobrou grande coisa mas que se dane, ganhamos e pronto.
Acho que é boa ideia porem-se à tabela, porque ou Angola é melhor do que imaginavam, ou vão ter muito que suar para chegar a alguma lado.
Veremos
(amanhã vou ao cabeleireiro, quero um penteado igualzinho àquele Loco ou lá que raio se chama o homem)
sábado, junho 10, 2006
terça-feira, junho 06, 2006
segunda-feira, maio 29, 2006
Avaliar
Ora deixa lá ver se eu consigo fazer uma avaliação de jeito.
Primeiro a minha opinião pessoal:
- Todos os profissionais devem ser avaliados, senão isto vira uma república de bananinhas (ainda não é, mas anda lá muito pertinho).
- Todos os profissionais têm o direito de serem avaliados por quem tem competências para o fazer.
Bem, ser avaliada, eu sempre fui, pela inspecção dos meus serviços, pelos meus superiores hierárquicos e pelos meus colegas de profissão. Todos estes com conhecimentos suficientes para fazerem alguma avaliação válida, produtiva e construtiva. Também sempre fui avaliada pelos consumidores do meu trabalho, de cada vez que evoluíram, que alcançamos juntos os objectivos propostos. E sempre fui avaliada por mim mesma, provavelmente a avaliadora mais exigente que já tive. Assim sendo, não tenho que me preocupar com legislações de “caca” que no fundo até vêm na mesma sequência daquela outra que avalia por necessidade de créditos (tipo cartão de crédito para compras a prestações), ao invés de ser por necessidade efectiva de formação contínua, aquisição de conhecimentos, actualização, etc. formações estas que sempre fiz, por acaso até em maior quantidade e qualidade, antes dos tais créditos. (A propósito dessa outra legislação fiz há uns bons anos atrás uma acção de formação 2 vezes seguidas, curiosamente os formadores tinham sido meus formandos na mesma acção de formação que eu tinha estado a dar nos anos anteriores e seguintes!)
O que eu não estou a entender lá muito bem são aquelas partes em que se fala de alguém que provavelmente nunca me viu mais gorda nem mais magra, nunca sequer falou comigo, quanto mais saber se desempenho bem ou mal as minhas funções, que na volta nem sabem quais são. Ou alguém que mal sabe somar 2 mais 2 sem errar, ou que bom se escreve com b o m, ou proferir uma frase completa sem sair uma barbaridade. Ou ainda alguém que nem sabe que eu existo, para quem não passo de um número e que de repente vai ter que ser capaz de dizer se eu sou ou não excelente, mas atenção porque não podem ser muitos no país, há que limitá-los, porque nós também precisamos dos maus profissionais (esta parte eu pensava que era anedota, mas afinal não é).
Também não percebo aquela parte em que a avaliação se deve aplicar a todos os profissionais à excepção de “alguns”, ora se é todos é todos mesmo. Se todos somos profissionais todos devemos ser avaliados, em todas as profissões e em todos os cargos, ou será que existem profissionais a quem se deve permitir a incompetência? Ou existem cargos que são tão inúteis, que nem é possível avaliá-los?
E agora que já dei a minha opinião pessoal, que diga-se de passagem não deve servir para nada, passo a fazer a propósito do último parágrafo, uma referência que creio já fiz por aí num post mais abaixo:
"Todos iguais, todos diferentes, mas uns mais iguais que a diferença de outros" (quem quiser também pode substituir iguais, diferentes ou diferenças pela palavra competência)
Enfim, vou continuar a trabalhar naquilo que gosto de fazer, que sempre quis fazer (e que sem falsas modéstias, até porque sempre o provei) SEI fazer! E venham de lá as avaliações todas, mas por favor com cabeça, tronco e membros! Tenho a certeza Srs Ministros que no dia em que forem capazes de se avaliar a si mesmos, com rigor, isenção, exigência e competência, estarão aptos a aprovar uma exigente, funcional, justa e valorizante, legislação sobre avaliação de desempenho.
sábado, maio 27, 2006
Diversidades ou coisas estranhas do ser humano
Há pais que estão mais preocupados com tabus e preconceitos, que com a própria felicidade dos filhos.
Há pessoas que estão mais preocupadas com tabus e preconceitos, que em lutar pela sua própria felicidade.
Há seres que não tendo objectivos, se limitam a caminhar sobre os tabus e preconceitos dos outros.
…
A diversidade no ser humano, não tem limites.
sábado, maio 20, 2006
Sei...
Desistiu e tu sabes bem a importância de não desistir.
Sei…
Sei! Claro que sei! Tu é que parece não saberes coisa nenhuma! Que sabes tu de desistir ou não desistir?? Que sabes tu, aí por trás dessa tua vestimenta imaculada?
Desistir? Quem te disse que desistiu?? Contou-te? Não! Apenas concluíste!
Não, não desistiu apenas sucumbiu… porque há momentos em que é demais. Há momentos inexplicáveis, incontroláveis, intoleráveis. Momentos insuportáveis, momentos em que o mundo, a força, a fé se desmoronam em mil pedaços. Momentos em que a única esperança que existe, é que lá do outro lado tudo tenha terminado e se ganhe a paz. Momentos em que “desistir” exige mais coragem que resistir. Momentos de medo, de pânico, de pavor... e de dor... tanta... muita... Não sabias? Pois… Não sabias! Não sabes! Tomara que nunca saibas!
Sei…
Desculpa não ter chegado a tempo de te agarrar a mão…
Patriotismo barato
A minha lista de compras urgente:
- 30 metros de tecido vermelho
- 30 metros de tecido verde
- 3 litros de tinta amarela
- pincéis e trinchas
- cartão plastificado para fazer moldes
- tesouras, agulhas, linhas…
É que preciso confeccionar umas roupinhas, uns cortinados, umas palas e umas capas para os bancos do carro e até, quem sabe, uns tapetes para limpar os sapatinhos.
Andei por aí a indagar sobre modas e conclui que nada melhor que aliar o patriotismo e o barato. Ora se eu comprar uns metros de tecido destas 2 cores, os coser em partes iguais e no centro desenhar uns castelitos, não fica nada caro e ao mesmo tempo obtenho um símbolo nacional, um dos mais importantes, por sinal. Os restos sempre posso aproveitar para trapos de limpar o chão, porque não?!
sexta-feira, maio 19, 2006
Uma questão de tempo
"Quem vive do passado são os museus!"
Ainda me hão-de faltar uns aninhos para ser um...
quinta-feira, maio 18, 2006
TV
que me "pifaram" a televisão!!!
terça-feira, maio 16, 2006
É triste não ter amigos?
“Ainda mais triste é não ter inimigos!
Porque quem não tem inimigos, é sinal que não tem:
- Nem talento que faça sombra;
- Nem carácter que impressione;
- Nem coragem para que o temam;
- Nem honra contra a qual murmurem;
- Nem bens que lhe cobicem;
- Nem coisa alguma que invejem…”
Voltaire
segunda-feira, maio 15, 2006
...
Ai se eu adoptasse o mesmo sistema com os meus alunos, que por acaso foram, são, ou serão, vossos filhos, ou vocês mesmos... bhaaaa caía o carmo e a trindade!
...
sábado, maio 13, 2006
Comparações
Os italianos devem ter uma tremenda inveja de não possuírem uma IC19 na sua bela capital.
Já estou a imaginá-los na sua voz sonora, cantante, gesticulando a cada sílaba, com sorrisos de orelha a orelha e seus olhares expressivos, naquela espontaneidade simples que os caracteriza.
Os italianos são únicos e único também, é o seu código de estrada (ou a falta dele…?). Não, não há engarrafamentos no centro da capital. O que há é uma imensidão de scooters, ziguezagueando de um lado para o outro, enfiando-se por tudo quanto é buraquinho de estrada (e passeio), violando todo o sinal de proibição, qual prova de gincana arrepiante.
Sobre as scooters lá vimos todo o tipo de italianinho, desde o puto com cara de reguila e mochila às costas, passando pela estudante de jeans, à senhora “bem vestida”, e ao senhor dr (coisa inconcebível no nosso país: o senhor da gravata montado naquela “coisa”).
Ahh e tem também os smarts, para quem não está a “ver” são aquelas “espécies” de automóveis que nunca ninguém sabe se estão de frente ou lateral e onde só cabe uma perna de cada vez dos mais altos, ou onde aqueles com uma maior exuberância abdominal, têm dificuldade em a colocar entre o banco e o volante. Mas, os smarts, dizia eu, também proliferam, colorindo as ruas mais movimentadas e os estacionamentos mais atafulhados.
Agora imaginem a IC19 que já por si só é o que se sabe, com aqueles mosquitinhos todos a quem nunca ninguém terá explicado que a ordem de prioridade não é a de quem consegue passar mais rápido, ou a de quem consegue fazer o maior malabarismo (bem… isso até é) ou a de quem é capaz de vociferar mais alto.
Trata-se de uma questão de educação? Hum… talvez… mas custa-me perceber no meio disto tudo qual é afinal o mais educado. É que em todo o tempo se vê o sorriso, em todo o lado se ouve scusatemi, permesso, grato… e no chão… nem um papelinho e nem uma daquelas coisas nojentas, saídas de uma qualquer garganta.
Momentos
Há momentos na vida tão inesquecíveis, que temos mesmo de recordá-los para sempre.
Obrigada :)








