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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pensando em Você

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Foto: Cintia Liana. Roma, Itália

(...) "Eu estou pensando em você, pensando em nunca mais te esquecer." (...)




Por Cintia Liana

sábado, 25 de setembro de 2010

Siamo Tutti Uguali


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Foto: Google Imagens


Todos nós temos um lado “luz e sombra”.
Todos nós, em alguns momentos, somos bons e em outros muito egoístas, mesmo sem nem imaginar.
Todos somos humildes, e em outros necessitamos ser poderosos.
Somos adultos e infantis.
Todos temos certezas e incertezas.
Temos coragem e medo, corpo e alma, beleza e feiura.
Temos organização e problemas, mesmo que não os enxerguemos.
Todos nós acertamos e nos enganamos.
Todos somos humanos, nascemos, vamos envelhecer e morrer, não dá para evitar, somos iguais, o que nos diferencia é a forma de olhar o mundo, é o desejo de mergulhar em si mesmo, a consciência que temos de nossas limitações, erros, dificuldades e da nossa beleza.


Por Cintia Liana

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mannaggia a te!

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Foto: Google Imagens


Mannaggia a te!
È, sì!
Amo! Amo molto!

Por Cintia Liana

A felicidade da maturidade e a maturidade da felicidade

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Foto: Google Imagens


Há algum tempo acho que aprendi o que é ser feliz, na verdade estou aprendendo.
Momentos felizes? Não, nada disso, isso é pra quem assiste o programa da Hebe. A felicidade pode ser algo permanente.

Existem momentos de tristeza, de lamento, mas a felicidade existe no entendimento de que tudo na vida faz sentido, que temos que desenvolver a paciência e a aceitação de certas coisas, ao mesmo tempo caminhar e conquistar o que considera ser importante, gozando o presente de ter o presente e que assim se terá um bom futuro, só assim existe a paz, elemento essencial para a felicidade.

Não desejar o que é de ninguém e sentir que se pode conquistar o que quiser também faz parte, isso ajuda a ter a consciência limpa e tranquila. Se gostar, se amar e valorizar sua própria existência, que ela é importante e faz todo sentido.

Fazer escolhas com muita calma e muita firmeza, mesmo que doa, acreditando em seus verdadeiros princípios. Enxergar o que se ganha logo após, se sentir merecedor e trabalhar a culpa do que se tem e do que se ganha de bom.

Infelizmente a felicidade só se conquista com a maturidade. Eu lamento não ter tido 34 anos quando havia 15. Paciência, o que importa é o presente do presente e o plantio de um bom futuro feliz com sabedoria.

Gostoso é ser maduro, terapeutizado, diferenciado e lúcido, isso é felicidade.


Por Cintia Liana

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A liberdade de ser tolerante

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Foto: Irene Lamprakou.Getty Images


Sinto compaixão por pessoas intolerantes. Realmente sinto compaixão porque ainda não tiveram a chance de se encontrarem com elas próprias.

Quanto mais intolerantes somos é porque mais coisas temos para mudar e não queremos ver, assim é mais fácil ver e falar da vida e dos erros dos outros.

Não sou Freudiana, mas concordo com o mecanismo de defesa intitulado “identificação projetiva” do gênio teórico, que diz que nos incomodamos com traços do outro que há em nós mesmos, mas o rejeitamos demais para conseguir enxergá-lo em nós, então vemos no outro e rejeitamos.

Sinto compaixão por gente mal humorada, infeliz, ansiosa, que se sente superior, mas que nem sabe o que é amar a si próprio e só está feliz quando há algum motivo especial. De gente irritadiça, que critica demais, que vê defeito na vida do outro, mas é incapaz de criticar a sua própria vida muitas vezes. De gente raivosa no trânsito ou que se incomoda demais com o comportamento alheio achando que é o centro do mundo e que todos o fazem só para tirá-lo do sério.

Sinto muita compaixão por pessoas que passam uma eternidade falando da vida alheia, apontando o erro dos outros, mas não tem a mínima noção de suas falhas e quer matar o primeiro que apontá-las. Que não consegue ficar sozinho e nem calado.

Temos que entender que precisamos deixar o outro ser como ele quer, comer, vestir, ouvir, falar, sentir, ter medo, ser feliz, viver, se apaixonar, que nem sempre estamos certos e que a nossa mais absoluta certeza pode estar redondamente equivocada. Todos temos o direito de errar, de entender e reconhecer coisas novas e saber que esses erros nos levarão a muitos outros acertos.

Penso que devamos ser intolerantes e falar mal da maldade, das injustiças, mas com o jeito e os limites dos outros? Somos diferentes mesmo e é isso que dá cor ao mundo.

Faço um exercício todos os dias, sempre que há oportunidade: sempre que vejo algo de “errado” em alguém, automaticamente tento ver duas coisas “erradas” em mim. No início dói, mas depois é bem gostoso, porque assim eu aprendo a ser mais tolerante todos os dias. No mais, só me resta sentir compaixão. E quer saber? Isso é demasiadamente libertador! Não querer mais mudar o mundo, mesmo assim ajudar a quem precisa e ter cada vez mais consciência das minhas próprias dificuldades é uma delícia.

Por Cintia Liana

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

"Preciso aprender a só ser"


Verônica Ferriani canta Gilberto Gil

Sabe, gente.
É tanta coisa pra gente saber.
O que cantar, como andar, onde ir.
O que dizer, o que calar, a quem querer.

Sabe, gente.
É tanta coisa que eu fico sem jeito.
Sou eu sozinho e esse nó no peito.
Já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder.

Sabe, gente.
Eu sei que no fundo o problema é só da gente.
E só do coração dizer não, quando a mente.
Tenta nos levar pra casa do sofrer.

E quando escutar um samba-canção.
Assim como: "Eu preciso aprender a ser só".
Reagir e ouvir o coração responder:
"Eu preciso aprender a só ser."

*(Gilberto Gil)

*O meu ex-vizinho na amaralina em Salvador, quando ainda era um bairro tranquilo. Quando eu havia 4 anos me pegava no colo e brincava comigo. Tinha o cabelo cheio daquelas miçanguinhas coloridas. Ele era muito simpático e conversava muito com minha mãe.


Postado Por Cintia Liana