O Golpe de Estado começou em 2019, com a abertura da maior aberração jurídica dos últimos 2.000 anos, o Inquérito do Fim do Mundo, oficialmente denominado "inquérito das fake news" e seus sucedâneos. Trata-se de uma seqüência de atentados ao estado democrático de direito (SIC), de atos anti-democráticos e golpes às instituições por parte daqueles que deveriam zelar pela Lei e pelo Estado de Direito.
O processo eleitoral de 2022 foi conduzido pelo TSE comandado pelo relator, autor, promotor, investigador, magistrado e vencedor a priori dos processos decorrentes dos inquéritos acima mencionados. Mais uma vez o escárnio com os princípios básicos de Direito se revelou com grande criatividade. Superando a censura praticada por ditaduras, o supremo Superior do tribunal eleitoral inovou com a censura antecipada à prévia: antes de existir, uma possível matéria censurável deve ser coibida. Pela primeira vez na história mundial, foi praticada a censura do "talvez", gerando terror e auto-censura para uma 'hipotética' informação futura que 'talvez' não agradasse aos supremos supremacistas.
Foi declarado que o vencedor, que já era considerado o substituto do atual presidente, não poderia ser chamado daquilo que é, mas o presidente atual poderia ser chamado de genocida, psicopata, corrupto, pedófilo e qualquer insulto que destruísse a excepcional reputação de Bolsonaro, sem direito a resposta nas inserções da propaganda eleitoral. Pelo contrário, o TSE permitiu, sem represálias ou compensações, que o partido seu aliado fizesse centenas de milhares de inserções ilegais no espaço e tempo dedicado à campanha de Bolsonaro.
O resultado das urnas vem sendo antecipado desde o início do ano pelos golpistas na mídia cooPTada, nas pesquisas e também pelos próprios membros dos tribunais supremos e superiores: o chefão venceria a "eleição".
279.300 urnas eletrônicas, quase 60% do total, têm o mesmo 'log' (registro de eventos), podem ser manipuladas com programas maliciosos e são vulneráveis, a ponto de revelarem os votos e eleitores, quebrando o princípio da inviolabilidade das urnas e do sigilo do voto secreto.
Centenas de urnas tiveram 100% dos votos para o larápio que não pode ser chamado de corrupto e nenhum voto de Bolsonaro, hipótese menos provável do que a de um indivíduo vencer na Mega Sena 10 vezes seguidas.
Cidades em que Lula teve 100% dos votos haviam sido visitadas pelo presidente Bolsonaro com participação maciça da população para aplaudi-lo, nas quais o larápio não foi para não ser vaiado ou impedido de sair do aeroporto, como acontecera meses antes no estado de Pernambuco.
Ausência de códigos-fonte e diversas falhas e a ocultação de informações cruciais para a transparência do processo eleitoral levam a suspeitas seríssimas sobre a conduta de membros do órgão responsável pelas eleições.
O fato de ter demitido funcionários que denunciaram irregularidades - e anunciado punição severa a quem ousasse denunciar novos fatos que comprovassem irregularidades ou fraude eleitoral - comprova que o titular do TSE não tem interesse em garantir a transparência do processo eleitoral nem investigar ou esclarecer as irregularidades ocorridas no âmbito do órgão eleitoral sob sua responsabilidade.



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