segunda-feira, dezembro 28

quarta-feira, dezembro 23

Aderindo ao clichê,

Desculpem, mas o papai noel já me deixou entediada.

A minha sessão retrospectiva se resume que nesse ano, o paradoxal continuou em alta, algumas coisas eu faria diferente, eu fiz dois amigos [desses de verdade, que se eu pudesse eu guardaria num potinho pra ter pra sempre] e até que foi bem legal -
Ouvi bandas novas, estou numa escola "nova", mudei minha forma de pensar, considero que cresci.
Pintei o meu cabelo, vi a minha irmã, tive um namorado, tive beijos que eu não daria hoje, tive uma paixão platônica [pode falar "novidade"],  voltei a conversar com certas pessoas, morri de saudades, fiquei louca na escola, tive notas baixas e aprendi a trocar uma lâmpada de acordo com a ABNT.

Amei, odiei e fui indiferente (:
Nunca deixando de ser eu, claro -

Sobre o ano novo, digo só que 2009 tá demorando pra ir embora, mas já deu tudo que tinha que dar ! 2010, seja bem vindo ;

Sobre o que eu quero pra ano que vem, acho qe o básico.. ser feliz (:
pretendo que esse ano, bom e nem tão bom assim tenha servido de algo, pretendo melhorar minha internet, pretendo dar um jeito no meu quarto, e aprender a tocar violão entra pra lista. [e pretendo estudar]

Sobre o Natal, o Papai Noel esta constantemente me lembrando que eu quero um batom vermelho, só. [ok, fui graças ao clima natalino que eu comecei a ouvir Bob Dylan, e isso foi bom *-* , mas não acho que tenha sido culpa do natal]
Talvez eu ganhe uma caixa de bombons da minha avó (:
Espero que alguém se lembre o que é natal mesmo. -

De boa ação natalina, eu comprei um presente pro meu primo *-*; um carrinho roxo -

Dou um potinho de gelatina de uva que eu fiz ontem pra quem advinhar o porque do roxo ;~

E você, o que deseja ?


ps.: podem falar que esse banner de natal tá tosco, e gay :x

Profundidade da água

Engraçado como ainda está claro,
mas aos poucos tudo fica manchado e distorcido...
aos poucos tudo me escorre e me molha,
me deixa toda borrada, e me revela. aos mínimos detalhes...
me invade e me inunda, me enche daquilo que eu não tenho,
se torna a minha essencia, como se nunca tivesse sido,
como se nunca fosse deixar de ser...
meu conteúdo completo, meu complemento primordial,
minha saturação, minha excessão.
Minha fonte de vida sufocante.
FRIA !

- Me deixa ser precipitada...

quinta-feira, dezembro 17

Se você morrer de novo,

... Por favor me leve junto.
Eu odeio sentir esse frio que denuncia sua ausência. Aqui fica um tédio quando você brinca com a morte.
Me invade com o nada que te domina. Eu invejo a sua capacidade de controle.
E sim, eu quero estar ao seu lado, mesmo em outros mundos.
Tudo anda quieto demais e esse silêncio me devora.
Foi-se a cor do mundo, se foi até os tons de cinza;
Não se trata de falta ou saudade, antes fosse...
São meus desejos que te escondi e a minha admiração por suas formas de morrer.

Me leva, pelo menos uma vez...

domingo, dezembro 13

Lysergic acid diethylamide

Eu acho que não te contei porque eu estava mal,
e parando com os jogos...
Ficar mal é só um dos meus sintomas de abstinência.
Mas eu ainda prefiro LSD a você ;
Já que ninguém nunca foi tão irreal quanto você...
Me sobraram ilusões.
- nem que sejam fabricadas.

If you wannna a trip, with hearts and me. Only in your mind, baby. With acid, Sweety ;

Bad Trip.



Image

sexta-feira, dezembro 11

Fórmula de Controle

Primeiro, pense. Você é privilegiado da capacidade de pensar e deve tirar o maior proveito possível disso.
Agora que você já é consciente do seu cérebro, escolha um objetivo. Pode ser esses aleatórios e clichês como 'dominar o mundo', esse é um dos melhores objetivos que você pode ter quando se esta nesse ramo, e se quer um lado bom, a concorrência nem sempre é tão grande, pena que ela sempre é forte. Cuidado.
Acho que essa é a parte "fácil".
A partir de agora, é com você, mas algumas dicas eu posso dar.
Não tenha medo do clichê, as pessoas sempre gostam daqueles velhos moldes com "alguma coisinha inovadora inútil e imperceptível" ; só inove se isso te trazer resultados RÁPIDOS. Se não deu certo na primeira semana, porqe dará depois ?
Claro, a sociedade é seu maior alvo [que fique claro que é a sociedade ATUAL]. Essa grande massa de gente que você deve manipular representar. O povo sempre tem que aparecer em tudo que você fizer, afinal não era você o Sr./Sra. Igualdade Para Todos/Ee Faço Projetos Sociais ?
Sempre tente passar um ar de "você consegue" até pro mudo que quer ser cantor de metal. A esperança vai ser uma das coisas que irão fazê-los confiar em você cegamente.
Pregue sempre a cultura dominante, claro que disfarçadamente, tente passar esses conceitos pra sua audiência com cara de que já era deles. Quanto mais longe de sua origem, melhor.
Nunca se esqueça, como diria Marilyn Manson - " Bable Bable, Bitch Bitch, Rebel Rebel, Party Party, Sex sex sex, Don't Forget the Violence." Só tome cuidado com a "rebeldia", ou ela é liderada / controlada por você, ou ela tem que ser a maior demonstração de irracionalidade para todos [por mais racional que ela seja].
Seja amigo do governo, e se possivel, controle-o.
Anule o máximo possivel a vontade-própria, você que sabe o que é melhor, é você que dita as regras.


A Arte de manipular, controlar, ter todos ao seu dispor e possuir poder.

Será que realmente só sobrou eu de pensante nesse fim de mundo ?

segunda-feira, dezembro 7

talvez o que devesse ser um texto numa sessão de auto-terapia clichê inútil

Raramente, trato a primeira pessoa se não em poesia. A prosa sempre reservei ela, e que ela te seduzisse com seus encantos em linhas completas. Percebi que deveria ser eu em linhas pelo menos uma vez, esquecendo a rima ou a harmonia.
É difícil falar sobre mim, ou até mesmo sobre meu dia te declarando que é tudo eu e o meu ponto de vista, ser outra pessoa sempre me pareceu um pouco mais fácil. Deve ser pela minha dificuldade de me encarar e de auto-analisar, eu preciso aprender isso.


Tudo começou de manhã, ou piorou pela manhã. Foi difícil sair do meu sono quente e calmo e olhar pro teto. Confesso que por uns dois segundos senti o teto cair em mim, mas foi só em dois segundos. Infelizmente logo ele se mostrou estar firme em seu lugar de costume. Ignorei cada pedido do meu corpo e do meu subconsiente para me manter na cama, infelizmente eles tinham razão em me querer lá. Fui até o banheiro e encarei minha imagem amassada e descabelada no espelho.
- Droga... Droga droga droga ! Ok, pare de ser uma idiota e aproveite o dia, faça seu dia. Hoje será diferente !
Depois da minha pequena terapia motivacional no banheiro, a cozinha pareceu interessante... até eu perceber que a minha fome era zero, e a minha vontade de comer tendia a números negativos. Peguei a toalha e me dirigi a meu consultório terapeutico (ou ao banheiro, se prefirir). Entonei um mantra de bom dia durante cada um dos 15 minutos em meu relaxamento debaixo da água quente. Ele não serviu de muita coisa, ao fechar o chuveiro ouço o celular.
- Começou . . . Calma, simplesmente seja calma.
Tentei passar que era fácil no meu tom de voz para mim mesma, é engraçado a arte de tentar se enganar. Não era nem um pouco fácil dizer bom dia.
- Bom dia.- (podia não ser fácil, mas não era impossível) - Como estão as coisas ? Ah, não vai demorar muito para eu estar ai. Se eu quero algo ? aceito qualquer coisa que me faça acordar, ou dormir. Sim, estou paradoxal. *silêncio* Também... (não, eu não irei dizer que te amo.)
Eu li cada um de seus pensamentos naquele momento, mas não importava. Já acordou se sentindo um nada ?
O dia simplesmente estava começando como sempre, mas não era um bom dia pra se acordar. Antes perde-lo do que vive-lo, por mais valiosos que os dias sejam, teria me poupado toda a dor de me arrepender de ter saido da cama e visto tudo que eu vi, sentido tudo que eu senti. E principalmente, de 15 horas depois eu estar sentada no sofá bebendo pra tentar dormir, deixando os pensamentos me levarem. Quem disse que eu gosto de ser dotada da capacidade de pensar todo o tempo ?

domingo, novembro 29

rascunho -

This ain't a love story ; ♪


Tá. Vamos as entrelinhas, você sabe cada uma das minhas mentiras, e esconde cada uma das minhas verdades disfarçadas tentando não bambear.
Você anda calmamente nessa sua corda bamba, porque ela te segura. Mas quando olha pra baixo, e me vê você deseja cair.
Você tem medo de eu ser a Blair, e te enfeitiçar; de eu ser a jogadora, que eu sempre mantenho o ar; e até mesmo, de eu ser que você queria, sincera, real, frágil e perdida... e me encontrarem.

Você sabe que entre a vilã e a garotinha, eu tenho o controle das duas, e posso ser cada parte delas do jeito que eu quiser, sempre do meu jeito.

Nós dois mentimos, falamos, brincamos.. e você afogou minhas feridas em você em vodka, até encontrar outros beijos;
Eu simplesmente deixei. Olhe pra si, até você mesmo sabe que um olhar é fatal, e tudo recomeça.
Respire fundo, e aproveite enquanto ainda pode se recompor... você sabe que eu controlo o carro, e só eu sei em que barranco iremos cair.



Uma galera gostou, e eu não tinha o que postar, e não sei porque alguém ainda ligaria com o meu blog o_o' , mas enfim - se pá depois eu termino, essa vingança poética me inspira ;~

sexta-feira, novembro 20

sexta a noite.

Quando se sente, aquilo especial. Real e realmente...
a chuva é mais quente, o branco mais colorido;


Foi em Novembro, numa tarde que já estava perdida no centro. Sozinha, pediu um cappuccino duplo e sentou na mesa mais próxima da janela. Enquanto entravam fugindo da chuva que caia do lado de fora, ela agradecia a garçonete pela xícara e admirava o exterior. A cada gole, uma infinidade de gotas escorria pelas ruas, levando tudo que não resistisse a sua força, e ela sorria. Alegremente de saber que por toda a cidade, e água levava tudo aquilo que o vento não tirou do lugar antes, estava sozinha, e fascinada. Pensava que se tivesse um amor, não estaria de forma alguma lá dentro, e sim o beijando na chuva. Deixaria o amor a levar.
Dentre os muitos que entravam, ele entrou. Com o casaco encharcado, guardou as chaves do carro no bolso, e reclamou da ausência de sinal no celular. Sentou no balcão e pediu um café, mandou um olhar de desprezo pro trânsito na rua.
Por um segundo, ela largou a chuva na cidade, e ele não prestou atenção no café que tinha acabado de ser posto sobre o balcão. Eles se olharam, e ele automaticamente sorriu. Ainda bem que o trânsito estava insulportável, que a chuva caia sobre todos os lugares; ele agradeceu quietamente por isso. Ela por sua vez, teve uma vontade louca de levar alguém pro lado de fora (de novo). 
Quem não se surpreende com os fins de tarde no caos ?

 Eles não terminaram num beijo, bem longe disso. Uma hora depois aproveitavam uma conversa banhada a café aguado de chuva, sentados num banco qualquer de praça, encharcados até a garganta, jogando conversa fiada desde metereologia (e como pra uma chuva inesperada aquela estava sendo agradável) até confidências não tão secretas.
O ósculo mesmo nunca chegou a acontecer em vida, eles não eram alma-gêmeas, seria perfeito demais. Mas se tornaram amigos, e por irônia, encontraram pessoas graças um ao outro. 
E para não dizer que não resistiram nunca a tentação, uma única vez escostaram seus lábios. Foi quando um deles morreu, e o outro com uma lágrima no rosto o beijou. Selaram assim tudo que tinham dito naquela misteriosa tarde, e tudo que foi dito depois. Guardaram todas as promessas, os segredos e a amizade. O que ficou, ao perceber a lágrima no rosto, olhou para a janela mais próxima ao caixão no velório, e viu que uma chuva branda caia. Pegou um copo de café, analisou a situação e sorriu. Aquele momento foi dedicado a pessoa especial. "Pena que ela não pode contempla-lo..." pensou. E como uma lembrança a ser relembrava, prometeu silenciosamente que a cada chuva acompanhada de café, ou cada café banhado na chuva -como preferir- um sorriso seria dado em homenagem ao amigo, e a cada noite que passase, um dia a menos seria pro reencontro dos dois.


Que a chuva te traga algo. - foi a frase que pairou pelo ar, desde o dia que eles se encontraram.

domingo, novembro 15

HAHAHAHA

sabe, é tão bom poder lembrar de você aleatoriamente no meu dia e rir, insanamente...
nenhum pingo de nostalgia,

nenhum pouco ébria ou sóbria;
 Vocês deveriam experimentar, e eu fazer mais vezes.

É tão bom não precisar de artifícios pra ser tudo perfeito, só delas.

Pois é, passou. Voou. Se foi (:



O que me resta agora ? OAISOAIOASIASIIAS
- alguém, e que seja melhor .
porque é fato, eu quero sempre mais, e mais do meu jeito.

E a meia noite anda tão quente... ah, o calor, o quente.

quarta-feira, novembro 11

alguém sabe onde tá a vela ?

Pois é, como passar o final de um aniversário e torna-lo o mais inesquecível ?

Porque não com um apagão em metade do país ? \o/


Nada como aproveitar um black out pra um bolo a luz de velas, *-*


frase da mamãe: pense pelo lado bom.. imagine se estivesemos dando uma festa ?

- pois é, mais uma vez comprovado, pra que baile ?

terça-feira, novembro 10

segunda-feira, novembro 9

364 dias ...

e daqui uma hora, minha vontade é resetar tudo.

Passou cada segundo por mim, voando.

Por mais invadida em nostalgia e coisas mais, tem um sorriso lá no fundo que anseia por isso desde o princípio.

E em meio a questões .. como porque tudo tem que ser perfeito ? mas e se não for.. ?

são só 24 horas, e como sempre.. eu as vezes até prefiro mesmo dia 11 de novembro,
pra ser feliz de verdade com mais o ano que tenho, e transformar tudo no meu natal, com direito a pedidos que serão esquecidos e promessas que eu nunca chegarei a lembrar de cumprir.

Bom, talvez eu devesse tirar o infante da descrição amanhã. Mas eu ainda me sinto tão.. tão eu mesma, com o ar infante e a paixão platônica e os vícios e o sono intenso e a insônia... tudo aquilo que me traz sempre aqui.

A dias não durmo bem, o que me intensifica esse meu estado alfa normal (adivinham quem foi a aluna que mais falou na aula de filosofia de hoje?), e vejo que novamente não adianta meus esforços.
Fato é que antes da meia noite, ainda é dia, e mesmo eu adorando a noite, acho que hoje.. tentarei dormir a meia noite.

Talvez, esse ultimo dia, seja o dia pra agradecer a todo mundo... sabe, aqueles que estão aqui e fizeram parte disso, dessa complicada que eu sou.
Ao som de.. New Perspective (falem o que quiserem, eu sei que hoej eu me importo.. e que 9 de novembro é o único dia que eu me importo com o que todos pensam, mas amanhã.. eu estarei linda, bem, e não ligarei, nem amanhã nem, nem nos próximos 365 dias) agradeço a todos, de coração. E me foi, no meu ultimo dia de... pirralha ? [talvez. ou não] (:
Obviamente, me despesso tomando chá, alguém aceita ? 


E não, não terá baile! ._.

quinta-feira, novembro 5

- mesmo eu não sendo fã de verde.

Sabe, eu até queria que você voltasse.
Você não precisa da chave, a porta está sempre aberta, ou pedir licença, ou limpar os sapatos.
Você não fez isso quando chego a primeira vez, pra que a trivialidade agora ?
Você chegou sutilmente, foi silencioso e até um pouco tímido. Entrou com cuidado, analisando cada parte da decoração do meu espaço, vendo onde tudo ficava.
- Por você, eu voltava tudo no lugar...
Podemos dispensar a timidez, mas reviver tudo de novo.
Só te peço um beijo, de reencontro. Não de despedida. Pra que deixar marcado o gosto do adeus?  Hoje eu troco os meus desejos, por um despedir definitivo, mesmo que nunca ninguém saiba, o meu adeus presente. Hoje, eu dou tchau pra todos, mesmo sem pronunciar. Esse tchau, foi o que eu nunca consegui te dar...
Só te peço pra me deixar voltar, te colocar pra dentro de novo. Não fique só acenando no portão, entre, sente no sofá e peça um copo d'água. Eu iria na cozinha pegar pra você.
Porque agora que você me liga, me pede permissão pra uma visita [como se você precisa-se, você nunca precisou.], insiste em passar debaixo da minha janela, e virar pro outro lado da rua, procurando outro alguém pra conversar ?
Eu queria que a nossa música nunca tivesse acabado.
Eu queria ter a chance de não cometer tais erros, e te fazer sorrir, lembrar, pensar...
Eu vestiria a camisa do seu time por você, e como se isso não bastasse...
Eu seria a sua amiga se você quisesse, eu voltava a nossa amizade [de novo].
Podemos só nos ver, sair.. sei lá. Pegar uma tarde qualquer, um domingo quente quem sabe... Andar aquele mesmo caminho, reviver nossos antigos assuntos. Passar a tarde tomando sorvete, e vendo o dia passar. 

Matar o tempo com a sua presença sempre foi meu melhor programa, não aleatório, mas especial.
Volta, passa pela minha rua, não toque a campanhia, já vá entrando. Diga o meu nome de novo da porta, me procurando pela casa, vendo a decoração e colocando ela de novo no lugar que você viu a primeira vez, seja recebido com o meu sorriso, e não dispense me dar um beijo. Ah.. se você voltar...

segunda-feira, novembro 2

- primeiro.

Gostaria de gastar um pouco mais de palavras pra isso,

Me vejo aqui novamente em Novembro, e esse adocicado já me vem a boca só de pensar,
do primeiro dia só tenho a dizer que:
- eu com certeza não estaria lá sem ela,
e que foi muito bom conhece-la.

Sabe, nunca sabemos quando conhecemos um amigo, mas agente sempre sabe o porque dele ser especial.

Ela principalemente me viu esse ano, todos os dias pra ser mais exata,
então, brigada Mandy por ter feito meu novembro já começar assim... perfeito
Amigos, sempre são tudo. [agora uma gatinha rosa, é melhor.]

sexta-feira, outubro 30

- Chá de hortelã, só pra te fazer sonhar mais leve ?

Eu talvez precise aprender a tomar café, só pra virar as madrugadas,
ou uma dose de calmante, pra dormir de verdade,
ou vodka, até o amanhecer,
ou sonhos, ter algo a querer,
ou simplesmente, de alguém pra chamar de você,

e pra tornar todas essas coisas anteriores, e mais o meu dia, e mais a minha noite,
e cada momento ao seu lado melhor, especial, lembrável, lembrado.
Como só você conseguisse fazer. Só pra te ter como você.

• • •

Meu dia inteiro passa,
cada um dos 1440 minutos,
minutos despresíveis,
pena que nunca despresados, nenhum dos seus segundos..

• • •

Frio, os dias começaram a aquecer...
Fria, fria, fria...
Bem que eu queria não querer, ser...
E a cada noite, mais estrelas roubadas,
Mais perdida, intocável,
Deitada no chão do quarto.
É, eu perdi muitos eclipses sem perceber,
eu perdi a chance de te ver,
e você, a chance de me contemplar,
me banhar com a sua luz, e finalmente me fazer dormi.

quinta-feira, outubro 29

insônia

- bem que você poderia inventar uma borboleta no papel,
só pra representar meus sonhos aos seus modos.

O único problema é que o papel ficaria em branco...

terça-feira, outubro 27

sábado, outubro 24

inundação do vazio. . .

"Pois conforme minha taxa hormonal caí
minha confusão se dissipa,

minha tristeza e a raiva se vai!"

E por um impulso pensado
te largo e me rendo a essa sensação,

te abandono e te deixo, e ando pelos cantas
me preocupando em vão.
Te quero e te procuro
em cada esquina e atrás dos muros
esperando o seu olhar.
E em cada palavra não falada
uma lembrança bem guardada
que eu quero recordar.




~ O incrivel é pensar que eu escrevi isso,
e a mesma sensação que eu estava pouco antes de escrever voltou a ficar densa,
e a minha vontade é de reavivar meus impulsos e meus motivos, e fazer tudo de novo,
a começar por agora. (sim, o tempo voltou a ser uma opção para 'aqui'!)
das duas, uma:
- ou eu voltei a minha odiada TPM ;
- ou você...

Eu realmente não fiquei bem, né ?

nota: só pra constar.. eu só queria ter te falado 'oi!' da forma mais abobada possível, e tentei de tudo ... má sorte, talvez ?

sexta-feira, outubro 23

Ansiedade,

Vela quente,
com o vento apaga
Estrela cadente,
em segundos passa...

Ansiedade, dor,
dor, dor..

domingo, outubro 18

ARGH !

Ok, assumo meu erro.
Impulsiva né ? Eu sei, por incrível que pareça, eu me conheço.

Mas você é um idiota, sabia ? MUITO IDIOTA MESMO,
de uma forma que eu nunca pensei que fosse.
E parece que cada semana que passa, esse sentimento aumenta,
isso se concretiza, mais fatos aparecem,
isso é cada vez mais afirmado, e sussurado no meu ouvido.

E ESSE É O PROBLEMA !
Você é um idiota sem igual, você me irrita muitas vezes,
e depois vem, e me amolece, me faz auto-culpar-me.
VOCÊ VOCÊ VOCÊ !
Sabe, esse é o meu problema. VOCÊ !
Você e esse seu jeito de ser cada vez mais idiota, e de fazer sempre o mesmo comigo,
e ser cada vez mais idiota, mas ainda assim.. de ser o meu idiota.
Esse é o meu maior problema, o pronome.
Ou o sentimento...
Meu idiota, que eu amo.

De verdade, isso é sério. E mais que real, é a pura.. verdade.

quinta-feira, outubro 15

Blog Action Day 09

Depois de 14 dias out,
i'm thinkin' about go back.

Perambulando pelo TrendGraphic do Plurk, me deparo com um link 'Blog Day Action 2009'
e ai, não pude deixar de me ater.

O tema desse ano é: Mudança Climática ( Climate Change )
E isso de fato é algo que me importo, e até gosto.
Me fez lembrar meu último FLL, no qual o tema era energias alternativas...
[clima de nostalgia ON hoje]

Mas esquecendo um pouco a doida da autora e se voltando a algo realmente sério...
É incrível o ser humano né ?
Tá, eu confesso.. sou uma HyTech, e ADORO isso, mas uma coisa é fato: A tecnologia mal usada causa danos, e para comprovar isso, vou tentar fazer da coisa toda algo o mais lúdico possível:
- A aproximadamente 4 bilhões / 4,5 bilhões de anos a Terra se formou, de acordo com a teoria do Big Bang.
- Milhões e muitos mais anos depois, se formos olhar pelo lado evolucionista, formaram-se os autótrofos e heterótrofos e evoluíram muito até aparecer muitos bichinhos e animaizinhos e um novo gênero: o Homo.
- Depois de aprender a ficar me pé, mexer com fogo, e com algumas ‘ferramentas’, apareceu o nosso querido e amado Homo Sapiens Sapiens [que você deve conhecer mais como : você! ] .
Talvez não você exatamente, mas alguém que também tem 2 olhos, 2 orelhas, uma boca, e por incrível que possa parecer as vezes, pulmão e coração também, mudaram o mundo. Primeira e Segunda Revoluções Industriais, Primeira e Segunda Guerra Mundial, e todas essas coisas que você tem que ver nas suas aulas de história, não sendo uma chata naturalista anti-tecnologia, mas sim, elas fizeram mal pro planeta.
Nossa Terra é como qualquer outra ‘coisa’, ela já foi muito densa e quente, e como [quase] tudo tende a voltar a seu estado inicial [se formos analisar...], ela também tende a se aquecer de novo (:
Sabe quando você ouve falar de Efeito Estufa e nem sabe o que é ? Pois então, essa tendência a Terra se aquecer de novo é isso, pense que se isso não acontecesse, ainda estaríamos vivendo uma ‘Era do Gelo’ ambulante, só não sei se teria esquilos estranhos hiperativos em buscas de avelãs também...

A questão é: o que isso tem a ver com todas as revoluções, guerras e poluições em massa ?
Pois é galerinha que adora matar aula, se você ainda não percebeu, TEM MUITO A VER.
Revoluções, guerras, e todo aquele blá blá blá que você não escuta porqeu está dormindo nas aulas conseguiu acelerar o processo de efeito estufa, e não só ele, inversão térmica, e todas aquelas coisas que seus professores de biologia vivem falando são conseqüência disso.
Pegamos minha amada cidade de São Paulo , dá para perceber claramente que as regiões com mais carros, mais fábricas, mais poluição, mais concentração de pessoas, mais poluídas.. a cidade como um todo, consegue a proeza de ter mais de 10ºC de diferença de temperatura num só dia, sem contar a sensação climática.

Pois isso meus amores, não peço pra todo mundo entrar pro Green Peace, sair quebrando fábricas ou fiscalizando quanto cada local está emitindo Dióxido de Carbono, mas não custa nada reciclar, e procurar conciliar tecnologia e inteligência ;)
Porque não optar por algo que é f*da, tecnológica e ecologicamente correto ?
Não mata vaai... e eu nem estou sendo clichê, todo mundo sabe que o mundo vai acabar,
mas porque não aproveitar um pouquinho mais ? Pelo menos até a tecnologia espacial conseguir transferir todo mundo daqui pra outro planeta, aii ou agente aprende.. ou sai por ai ferrando todo o universo igual Homo neanderthalensis (:

Ah, se vale uma dica: aproveite pra comprar protetor-solar agora, porque do jeito que as coisas vão.. você vai precisar dele, E MUITO !

http://www.blogactionday.org/br ~

quinta-feira, outubro 1

prefiro a palavra 'tchau', mas...

Viva a sua decadência !

6 dias sem nada a dizer,
e o que me traz hoje aqui é a palavra que concretiza minha ausência...

é, um gentil adeus.
me dói falar isso aqui,
mas ... .

falo como se alguém realmente se importasse com 'aqui', ou viesse até aqui,
sei que é uma ilusão,
e de nível tenho pouco,
e cada vez mais menos do que antes,
mas confesso qe gosto dessa ilusão... de que alguém vem aqui por algum motivo.


Agora eu que desisto,
está bem, tem motivos,
nada relacionado a alguém, mas sim a mim,
e minhas frustações pessoais,
e acho que chega a ser ridiculo de minah parte,
encomodar qualquer um que vem aqui com minhas infantilidades.

Prometo quando crescer, tentar ao menos de novo insistir nessa idéia de que sei escrever algo,
mas por hora, oculto qualquer um de meus rabiscos.

Umas ultimas palavras, que tal ?
- sim, eu sinto sua falta. mesmo depois de tanto tempo... e sim, ainda és importante para moi ;
- bom, tudo qe eu tenho a te dizer, você sabe.. mas repito cada uma das minhas palavras secretas pra você, sussurando no seu ouvido, em meio a sonhos...
- obrigado por ser esse amigo.
- obrigado por cada uma de suas palavras, por ser assim.
- me desculpa, por ser assim... por tudo ser assim;

e por fim, sim, eu te amo blog, eu amo sempre te ter aqui, quando eu preciso descontar minhas idiotices e minhas criancices... e você, sempre a ouvir.


Obrigado pela atenção, por ter consegido chegar até aqui,
por me aguentar, aguentar esse lado frágil e forte meu, esse lado sincero, transparente, paradoxal...
E esse é meu suposto fim.

sexta-feira, setembro 25

Monte uma playlist que te lembre de um dia especial,

sente a nostalgia e a saudade que te invadem ?


pois novamente é essa que me invade,
que entra pela janela e simplesmente passa por mim...
é essa que me faz querer ouvir aquelas músicas,
aquelas que me fazem sorrir, bobamente,
só de lembrar de ti.

quinta-feira, setembro 24

desiste.

não simplesmente, mas sinceramente.

se não compreende mais meus atos, muito menos eu te entendo.

talvez nada melhor que ligar um 'reset' agora.

porque a verdade, é que nada mais me conforta como antes,
nesse momento... nada me acalma...
me dê algo pelo menos pra pensar,
lembrar com carinho, sentir saudade.



nesse momento, nem a saudade me abraça,
não me sobrou nem a saudade...

domingo, setembro 20

jogando com desejos.

porque quando eu anseio por seu gosto,
seus beijos silenciosamente,
me renegas isso brutalmente ?

não seria uma maldade a provocação de desejos,
a insinuação de uma pseudo-vontade,
essa enganação, talvez, que não passa despercebida por minhas analises,

mas foge daquilo que eu consigo assimilar em meus anseios quentes, fortes, intensos.

Pior que minhas disputas internas que nunca entram em concenso,
está essa perverssão por trás de cada palavra,

está essa vontade, esse desejo, aquilo que eu controlo, mas não aguento.
Essa brincadeira de verdades picantes sussuradas no meu ouvido.
Essa brincadeira que só te causa risos.


Minhas resistências até causam arrependimentos,
mas não conseguir te decifrar é pior.

Você realmente não enxerga o quão ferve isso em meus olhos, e como a minha pele aquece com seus toques e todas essas coisas mais ?

domingo, setembro 13

um ar de mundo.

* ela parece estar tentando organizar seus pensamentos e concentra-los*
Vamos ao meu lado mais apaixonado, o meu lado 'eu amo São Paulo '
afinal, 'como é lindo andar na cidade de São Paulo' ♪.
Um sábado normal, na quinta maior cidade do mundo.
Pompéia, depois Av. Paulista, que aliás, estava linda, admirável. 
Lojas, pessoas, são paulo.
Apesar de um programa que eu possa chamar (talvez erroneamente) de natural daqui, a Paulista encanta.
E como a muito tempo eu queria,
tento expressar um pouco do inexplicável disso tudo, desse pequeno universo.
Respire fundo, pelo menos uma vez, por um minuto. Imagine, esse ar que você respira já está a muito tempo por aqui, já passou por muitas pessoas, muitos lugares, guarda segredos inigualáveis.
Talvez você já o tenha respirado antes, e o ar te remeta aquele momento, aquela lembrança até então quieta na sua mente, que revive ao respirar.
Esse ar já passou por homens, mulheres, pálidos, negros, idosos, crianças... ar esse que já rodou o mundo. Ele com toda a certeza inspirou pessoas que escreveram seu nome na história, que mudaram a nossa concepção de vida, que literalmente mudaram o mundo, e por todas aquelas outras que talvez nada fizeram de grande na vida de todos, mas foram especiais com sinceridade pra pelo menos um coração com sangue, bombeando inclusive o oxigênio. 

O ar já tenha também, com toda a certeza passado por todas as grandes tecnologias atuais, como os carburadores de carros, ou qualquer ar condicionado ligado no 3º andar de qualquer um dos prédios dessa avenida.


Pensar em tudo isso é estranho, mas real. Você respira esse mesmo ar, o ar que te inspira, e você o expira. Esse ar que ainsa será inspirado por seus filhos, e os meus também. Esse ar que talvez num futuro, alguém pense em seu nome, e na importância que você teve (e talvez continue a ter) e faça como eu agora, pense que esse ar já passou por você.

Por maior que seja minha viagem, o ar de São Paulo me remete a isso, a simplesmente tudo.
E a Paulista, principalmente.
Um pouco de todo mundo já passou por São Paulo, tenho certeza que no mundo inteiro, há em todos os lugares um pedaço daqui. E isso me faz sentir como se viver aqui fosse mágico. Não só há um pedaço daqui por todo o mundo, como cabê o mundo inteiro aqui. Como aqui, tem um pouco de tudo.

sábado, setembro 12

o que o toque da seda tem a dizer

Ela entrou silenciosamente. Ele a puxou pela cintura contra seu corpo apertando-lhe fortemente em seus braços e indo direta em direção a sua boca, afogando-a em beijos ardentes.
O zíper do vestido desceu lentamente, fazendo-a cair cada vez mais conforme ele chegava mais perto de derrubar seu vestido no chão. Seu toque era ardente, enlouquecedor.
Ela fechou os olhos e o deixou conduzi-la até a cama forrada em lençóis de seda pura. O toque do tecido em seu corpo já semi-nu sendo colocado delicadamente sobre a cama a confortava.
Palavras não eram ditas, tudo que eles precisavam saber poderia ser lido com facilidade no olhar profundo, penetrante, ansioso deles.
Sua boca foi escorregando pelo seu rosto, até chegar ao pescoço e apartir dai continuou a descer, enquanto sutilmente ele desabotoava seu sutiã, ela já não sabia mais o qe fazer.
Os toques, os dois corpos sincronizados num mesmo ato que se limitava ao prazer e ao desejo, o sangue ardendo e queimando conforme a pulsação acelerava e os elevava a um nível de puro extase, impossível de se conseguir se não ali...
Os beijos já estavam em seu busto, que denunciava o desejo igualmente recíproco dela aquilo.
Ele já não estava mais com camisa, ela, ao perder a timidez momentanea, cuidou desse detalhe. A calça também fez questão de tirar, fazendo-o querê-la cada vez mais.
A barriga com certeza era um dos seus pontos fracos, quando os beijos a alcançaram, ela já não sabia mais o qe fazer, desistiu de qualquer dúvida que ainda podia restar perambulando em sua mente e se entrou aos seus próprios desejos junto aos dele.
Seu corpo já não tinha mais controle, ele a desejada e demonstrava isso cada vez mais tomando o corpo dela pra si, ela também não o negava, e a cada aperto em seu corpo havia um calafrio que o percorria por inteiro, mas de tão constantes já a faziam não mais percebe-los individualmente. Ela os fez incorporar seus desejos.
Ele tirou uma calcinha com a boca, beijando-a mais ainda, admirando a luz que entrava pela janela e refletia as curvas do seu corpo já totalmente nu. Ela olhava bem em seus olhos sendo cada um de seus pensamentos, e sorria, respondendo a ele que todos os meus sonhos e desejos seriam satisfeitos.
Já naquele ato, nada de pensamentos. Gemidos abafados, quentes, desesperados em movimentos suaves e bruscos ao mesmo tempo. A noite pasou, a cidade inteira se calava, era tudo só deles, e daquele ato que os levava ao mais profundo sonho, ao mais anseiado paraíso. O unico sentimento que ainda estava vivo, que ainda era lembrado era o prazer. Num último som emitido simultaneamente pelos dois, o auge de tudo aquilo. Após isso, já não restando mais forças, se calaram, se deitaram, se uniram. Acabaram por dormir abraçados, silenciosamente, pronfundamente em cima daquele lençol. Um lençol de seda que seria o único a acompalha-los, não só essa, mas em muitas noites futuras, na mesma cobertura do mesmo prédio perdido no centro.

terça-feira, setembro 8

Entre o 'FODA-SE TUDO' e o 'PUTA MERDA, o que eu fiz ?' que giram na minha cabeça mais que milk shake em liquidificador [?]
a única solução é parar de querer explicar, organizar, colocar os meus sentimentos no lugar
já que a maior parte deles mais parecem pensamentos que invadem minha cabeça,
e fazem meu coração ficar sufocado no meu peito,
mas eles não deixaram de ser pensamentos...

e ainda não são meus sentimentos de verdade,

me causam impulsos que nem controlo,
me causam desejos que me deixo levar,
me causam confusões, confusões compreensiveis pra mim,
me deixam numa situação paradoxal mas totalmente lógica pra minha cabeça

e eu duvido muito que isso me faça bem no nível em que está.


Então talvez, seja melhor parar de pensar se devo me preocupar, ou ignorar
e viver mais, deixar as coisas acontecerem e me levar...

Não foi a primeira vez que isso acontece,
eu sei o que fazer, só gasto meu tempo me preocupando, e pensando em não pensar.
esse RESET básico que acontece no meu cérebro ao perceber que as coisas não estão mais tão na minha mão...
e ao esquecer que isso não quer dizer que eu tenha perdido o controle da minha vida.


[meus posts estão cada vez mais sem nexo, não ?]

sexta-feira, agosto 28

esse ar qe eu não consigo me livrar.

Um último suspiro,
um longo, silencioso e quente respirar

que não se aquieta e não termina.

esse suspiro que mais sufoca,
que enche meus pulmões de ar,
ao mesmo tempo que o esvazia e rouba todo meu oxigênio.


é desse ato que surge o meu sentimento
que apesar de desesperado,
é delicado e sensível, é necessário.
é o que eu desejo e desprezo,
ignoro mas nunca esqueço
tento me livrar, mas acabo me prendo
é esse meu complexamente simples sentimento
unicamente seu.

segunda-feira, agosto 24

o adeus que eu esqueci de te dizer...

Incrível como tudo mudou, não ?
Você nem imagina o quanto me fez crescer.. O quanto me fez bem.. Quanto sinto sua falta até...
Não digo que esse sentimento que até hoje você desperta em mim seja amor, digo saudade, já que é isso que sinto. Essa saudade sufocante que me incomoda, renego, reprimo esse sentimento só porque gostaria de não te achar mais importante e aceitar que tudo mudou. Mas fazer o que se não aprendo ?
O tempo passou e agora, depois de me impressionar sútil e silenciosamente e me fazer lembrar de tudo, sinto a necessidade quase desesperada de escrever isso.
Algumas mentiras foram ditas pelo meu orgulho, eu não queria me importar, mas me importo.
Nos despedimos com um “até logo” que se transformou em adeus, uma ultima mentira gentil...
O que mais sinto falta são dos seus sorrisos e das suas palavras que sempre me deixaram feliz. Mas hoje só me resta querer te ver bem, aquilo que não fiz...
A Verdade é que eu ainda lembro de você e de cada momento...
Em pensar que quase tudo que sou hoje, ou quase todos os caminhos que acabei seguindo, ou até mesmo, quase todas as idéias que hoje transformei em valores pessoais começaram em você,
e você nem sequer está aqui pra perguntar se estou bem, ou ver tudo isso.
Mas te entendo, eu causei isso, e me arrependo.
E o que estou aqui agora tentando fazer, inutilmente de fato, em linhas rabiscadas com pensamentos confusos, é que eu sinto falta de você, mas acima de tudo, queria te fazer ter certeza disso, te fazer saber, que você foi sim importante, e mesmo eu não querendo, percebi que não irá deixar de ser...
só que agora, é somente uma lembrança, que passou, e não volta... e sei que não quer voltar.
e isso, não se trata mais de mim, e sim de você, esse misterioso você;

quarta-feira, agosto 12

Terceira Hora – Um cemitério pode ser um labirinto.

“Nem todas as perguntas tem respostas,
mas algumas simplesmente não devem ser respondidas.”
“Acho que é hora de você me conhecer. Até aqui, sei que te causei muitas dúvidas, mas não me culpe, nós não fomos apresentados, o que é uma falta de educação dessa tal, não? Tenho muito prazer em finalmente me apresentar a você, apesar de ter que ressaltar um ponto em questão: é uma apresentação, não uma revelação. Esclareço algumas coisas a você, mas não posso te dizer o que mais queres saber.
Ainda não disse meu nome, mas precisa dizer? Sou um pedaço de você, a rosa da morte, ou como quiser.
Eu sou todas as suas respostas, desde ‘quem eu sou?’ até ‘da onde eu vim e para onde eu vou?’, e eu sei que você quer me desvendar, mas... não quero ver outra moeda cair, não a sua, me importo com você.
Poucas pessoas sabem que eu existo e agora você faz parte dessa minoria. É preciso ser humano demais pra me perceber e saber muito (até mais do que deve) para me entender ou querer, e por esse motivo e pelo que eu sou, eles existem e se unirão pra me proteger.
Agora sobre mim e, especialmente, sobre meu segredo, como já lhe disse anteriormente, basta saber que tenho a resposta de todas as suas perguntas e que sou parte de você, eu tenho a sua essência. Mas, me desculpe a grosseira, se respondo suas perguntas terás que me pagar com aquilo de maior valor que você tem... Sim, com isso mesmo que passou pela sua mente e te causou arrepio. E como também já lhe disse, me importo contigo para deixar tal ato acontecer.
Fora tudo isso, acho que só falta lhe informar um detalhe, deu minha hora e preciso ir. Peço-lhe por fim que não me esqueças, da mesma forma que lembrarei eternamente de ti...
Até Logo...”

- Um cemitério ? – Kimberly questionava James, que ainda estava meio sujo de sangue e pensava no porque Leonard, após abandoná-los no “castelo” poupando sua vida, seguiria até um cemitério.
- O túmulo da Rainha, provavelmente.
Alguns minutos após observar Leonard ser recepcionado pelo coveiro, eles resolveram pular o portão e entrar no recinto, seguindo os passos ainda frescos na grama úmida de orvalho dos dois cavalheiros...
Até chegarem a suntuosa arquitetura com o nome da Rainha.

- Leonard ..?
- Vida e morte, Julian... Como esperado.
- Darei meu jeito, agora vamos, tem meia hora. A quanto tempo não o vejo.
- É um prazer revê-lo de minha parte. Deu tudo certo com Elizabethy?
- Tudo, não se preocupe. Só falta você. – o coveiro disse abrindo o mausoléu ao convidado, que fez uma breve oração em memória ao cadáver, e entregando-lhe um envelope idêntico ao da moça que antes passou por lá – Aqui está sua parte. Agora vá!
- E os dois ?
- Eles chegaram até aqui, mas só saberão quando voltar ao amanhecer... – o tom da voz de Julian era malicioso e a frase foi acompanhada de um sorriso que dizia claramente isso, o que fez Leonard sorrir também.
- Até, Julian.

“Filha, te amo.
Por favor... faça isso, por mim!”
Anil. A lágrima voltou a escorrer por seu rosto, mas mais lágrimas não vieram. Foi um sacrifício chegar aquele local que nem parecia fazer parte da cidade urbana que ela vivia.
- Mamãe amava me trazer aqui...- A nostalgia a invadia ao olhar para todas aquelas árvores e plantas que ela brincava quando pequena, aquela era a pequena natureza que resistia a cidade, e era muito bonita.
- Elizabethy, desculpe meu atraso...
- Não estamos atrasados, Leonard- a voz aconchegante e a luz da lua refletindo em sua pele o fizeram sorrir, abobadamente- mas temos que ir.
Ele a seguiu pela estranha trilha secreta, era a favorita dela, até verem uma excêntrica rocha, uma caverna.
- Chegamos. - Elizabethy disse conduzindo-o para dentro. Em seu interior, bem em seu centro, tinha um buraco em cima de suas cabeças por onde o luar entrava, iluminando algumas palavras.
- Leonard ?
- Princesa, coloque a pedra aqui. – indicou ele a Elizabethy, que colocou a jóia que tanto protegia em uma cavidade, embaixo dos escritos.
- Eu vinha muito aqui quando criança, mas não lembro dessa escritura...- ela parecia meio confusa.
- Não era para se lembrar princesa, ela estava escondida...
- E o que dizem ?
Ele a puxou para junto de seu corpo fazendo-a acelerar seus batimentos cardiacos e perder a respiração. Ele era tão sedutor. Um beijo aconteceu.
3:00 - A lua alcançou o alinhamento perfeito e sua luz ao alcançar a pedra refletia por todo o lugar. Violeta. E os dois naquele ato longo, apaixonado e extasiado demoraram a perceber o que estava acontecendo. Era a cena perfeita.
- Você é agora a Rainha do silêncio. – Ele sussurrou no ouvido dela.
- Hã ?
- “Vos es iam Regina ex silentium”, você agora é a Rainha do silêncio, é o que está escrito. – disse, sorrindo para ela.
E ela só fez retribuir o sorriso.
Aquele dia nasceu vermelho e se pôs violeta. E só poucas pessoas, como Leonard, Elizabhety, e até James e Kimberly souberam o motivo.

FIM!

terça-feira, agosto 4

Segunda Hora – A neblina e o sangue

“Aquilo que os outros são capazes, Aquilo que você pode fazer.
O que é preciso para proteger algo ou alguém...”



- 1º Todos pensam que você está com ela, e isso é bom;
2º Quanto mais tempo perderem com você, mais segura ela estará;
3º Em hipótese alguma você deve ir atrás dela antes das duas, ela sabe se cuidar;
4º Esse é o primeiro lugar que eles virão, então, espere-os aqui.
- Entendi.
Jeans e camiseta, nada mais básico, era o que Leonard vestia com uma elegância invejável, irresistível. Sua mente viajava em devaneios. A noite tão esperada, desde qe era pequeno ouvia de seu pai, o mais intimo guardião da rainha, como essa noite seria importante, como, não por mal, essa seria a noite que o maior segredo do mundo estaria aos olhos da lua e que era seu dever mantê-la segura. E ainda por cima, era uma noite linda...
O salão principal do dito “castelo dos guardiões” estava vazio e silencioso, mas a luz da lua que entrava pelas imensas janelas em estilo gótico inundava-o formando uma penumbra perfeita. O portão fez um barulho que ecoou por todo o lugar.
- Eles chegaram.
Dava para ouvir passos se aproximando, ele virou-se para a porta e aguardou, em poucos minutos a silhueta de James seguido de Kimberly apareceu.
- Olha, mais que ilustre prazer... A vida e a morte, não ?
- Considere nosso o prazer, belo lugar. – disse James se aproximando e analisando tudo ao seu redor até parar o olhar em Leonard, enquanto Kimberly o olhava da porta sem se mexer.
- Então, vocês a querem ?
- Não, viemos tomar um chá e te fazer companhia. – Kimberly disse com um ar de sarcasmo sem perder a doçura que impressionou até James.
- Não será tão fácil assim.. – Leonard sorria maliciosamente para eles e se aproximava lentamente de James. – Mas como não tenho pressa, e pelo visto, nem vocês... O que os fazem desejá-la tanto a ponto de entrarem aqui ?
- Exatamente o motivo pelo qual vocês a protegem, desvendar seu segredo...- James encarava Leonard.
- Agüentaria tais respostas ? Se acham dignos de obtê-la ?
- Se não fossemos, não teríamos chegado até aqui, nem você perderia tempo conosco.
- Resposta certa. Aceitam um café antes, ou já iremos começar ?
- Tempus fugit, carpe diem. (O tempo foge, aproveite o momento) – Respondeu James tirando uma espada reluzente da suntuosa parede coberta de artefatos e obras de arte.
Os dois se moveram de seus lugares, um ao encontro do outro até baterem fortemente a lâmina de suas espadas e o som de metal ecoar por todo o recinto.
Kimberly finalmente saiu da porta, se aproximou de uma confortável poltrona, abriu uma garrafa de vinho e ficou a assistir o pequeno show. Um não tinha a intenção de ferir o outro. James só queria a pedra, Leonard só queria atrasá-lo. Ficaram ne brincadeira com as espadas durante um bom tempo. Cortes superficiais, um pouco de sangue, até que Leonard vê um leve descuido de James, derruba-lhe a espada e encosta sua lãmina na garganta do adversário:
- Você é bom...

- Por favor, Cemitério da Sun Ville.
Ela entrou no táxi e se acomodou no banco de trás. Com os fones de ouvido, seu iPod tocava Dream On – Aerosmith enquanto diante do vidro a paisagem de várias ruas passava como um filme, que ela admirava, mesmo viajando em pensamentos imanentes.
O carro parou . Azul. E ela, após entregar certa quantia ao homem, parou em frente ao portão branco-enferrujado do cemitério, que conseguia manter uma neblina densa inexplicável.
- Boa Noite, princesa – disse o coveiro se dirigindo a ela. – vejo que a “noite” chegou.
- Boa noite Julian, quanto tempo, não ? Gostaria de visitar o tumulo da mamãe...
- Por aqui, senhorita.
O coveiro guiou a dama por entre os corredores de túmulos que mantinham o ar macabro e mortífero que a sufocava lentamente, até chegar num pequeno mausoléu no fim do cemitério. Com letras em estilo gótico e acabamento em prata em seu portão estava escrito “Isabel Bowes-Lyon, a rainha”. Elizabethy entrou, tirou uma rosa branca do bolso e a colocou em cima da lápide.
- Era a preferida dela... – declarou quase sem voz, deixando escorrer uma cristalina lágrima sobre seu rosto pálido.
- Princesa, isto é seu. – O coveiro a interrompeu entregando-lhe um envelope branco-amarelado com o nome dela caligrafado em vermelho-sangue, sua mãe que o tinha feito, para na hora certa ela abri-lo.
2:00 – o relógio da matriz indicava...

terça-feira, julho 28

Primeira Hora - Os Quatro.

O que nos incentiva é a vontade.
Não há lados na vontade, não há bom ou ruim.
O desejo vai além...


No mundo podemos dizer que existem quatro tipos de pessoa, quatro tipos de alma. Há aquelas que possuem a vida, outras a morte, e isso vai além do que elas sabem. Os maus comuns possuem tanto uma quanto a outra, eles tem o equilíbrio. Mas os mais raros possuem uma alma que não vivem, nem morrem, esses são os essenciais.
Possuir a vida ou a morte vai além da bondade ou da maldade, essas pessoas conseguem se reconhecer, e normalmente se dão bem. Kimberly e James seriam assim, e isso não é bom, nem ruim.
James andava pela rua ainda movimentada no centro da cidade. Sobretudo escuro, aquele cabelo levemente bagunçado preto, coturno, e principalmente, aquele ar de quem vive a morte. “E se fosse verdade ? Ele só ouvia boatos, mas não sabia nada além de ‘ele queria, ele precisava e ele iria possui - lá”. Ao seu redor podia se ver de prostituas a drogas, mas ele nem se quer olhava para eles... Mas alguém em especial o notou.
Kimberly, aparentemente uma menina ingênua com uma calça jeans e uma blusa branca que por algum motivo estava a andar por aquelas ruas aquele horário, mas ela não era tão menininha assim, ela era dotada de vida. E ela sabia que tipo James era, ela o notou.
Não perdeu mais tempo, correu atrás dele, parou na sua frente e disse:
- Eu posso te ajudar ! - uma voz convidativa, com um fundo de ingenuidade e sedução.
Ele a olhou bem no fundo de seus olhos por um instante e voltou uma leve risada, estava surpreso.
- Não esperava encontrar alguém como você por aqui, Está me propondo um “acordo” ? Também a deseja ?
- Esse não é o melhor lugar para isso, mas digamos que sim.
Os dois olharam para o edifício a qual estavam parados em frente, se olharam como se trocassem o mesmo pensamento e subiram até o terraço.
- Kimberly, prazer. – ela tinha uma voz doce, e ele gostava disso.
- James. – com simpatia.
Apoiaram no guarda-corpo e ficaram admirando a noite por uns instantes.
- Só pode ser hoje.. é com certeza essa noite a única chance de vê-la.
- Mas como ?
- Sabe, para nós se torna fácil. Basta sentirmos a essência.
- E os guardiões ? Sempre ouvi que a rainha...
- Ela está com somente um deles, só precisamos ter certeza disso.
- A Rosa da Morte... Quem imaginou que um dia colocariam numa pedra tal segredo ?
- Ela se perdeu com a morte da rainha, será fácil.

Leonard voltou para casa, sentia-se meio perdido, e , no fundo, com um pouco de medo, mas sabia o que tinha que fazer.
O mais importante era mantê-la nas próximas horas longe da vida e da morte.
O bem e o mal o consumiam... O medo e a vontade. Pegou o telefone e informou a todos sobre a situação, mas ainda precisava de uma coisa. Tirou a roupa, ligou o chuveiro; “E como Elizabethy estaria ..?”

Amarelo
Numa cafeteria a linda moça chega, pede um cappuccino duplo, senta em uma mesa próxima a janela e olha no relógio.
12:30
Coloca os fones de ouvido, tira um pequeno bloco de papel da jaqueta e começa a fazer várias anotações. Hora de organizar os fatos.
- Senhora, o cappuccino. – A garçonete coloca-o em cima da mesa e ela assente com a cabeça.
Minutos depois ela tira os fones e olha pela janela o movimento das pessoas na rua.
“E como será que ele estará, Elizabethy ?”
Deu um leve suspiro, guardou o bloco, deu um ultimo gole no cappuccino já frio e olhou o relógio.
12:58
- Hora de ir, não ?
Verde.

sexta-feira, julho 24

Parte zero. - A rosa da morte.

Três horas, era todo o tempo que eu tinha.
Era todo o tempo que eu precisava.


Hora Zero ;

- Por favor, sabe onde posso encontrá-la ?
Foi só isso que precisou ser dito para ela ter certeza que, ele era um deles.
Respondeu simplesmente com um sorriso malicioso e sedutor, sua especialidade, e o levou até uma viela estreita, pouco movimentada e quase sem iluminação, tirou a linda jóia em formato de chave do pescoço e começou o ritual de abertura da excêntrica porta preta.
7 3 2 9 4 1, o código.
A porta soltou sons que lembravam engrenagens rangendo até que se abriu. Nove castiçais, cada um com sua vela, nove portas, cada porta uma chave.
Quinta porta aberta, quinta vela apagada. Desceu as escadas e andou por entre túneis escuros e úmidos até dar de cara com um jardim magnífico, iluminado pela mais bela noite de lua cheia dos últimos anos. Os cravos, as tulipas, as margaridas, os hibiscos, ... e a roseira, o coração de tudo aquilo, rodeando a linda estátua da bela rainha por onde estava uma fonte, o motivo pelo qual ele estava lá.
Voltou-se para o lugar te onde tinha vindo e viu-a admirando-o silenciosamente. Elizabethy nunca estivera tão linda como naquela noite.
- É a noite perfeita, não ?
Ela só fez sorrir, assentindo com um leve movimento da cabeça enquanto ele, sem deixar de vislumbrá-la com os olhos, se aproximou lentamente até envolve-la em seus braços segurando-a pelo pescoço e pela cintura.
Passaram-se 5 minutos os dois ali, parados, banhados pela lua e rodeados por aquele jardim que os presenteava com a mais incrível paisagem de toda Brianstorm City.
- Não podemos faz... – Ele a calou com o simples gesto de encostar seus dedos frios nos lábios macios e quentes da dama a sua frente antes mesmo dela pensar em como terminaria a frase.
Ele tirou a “rosa da morte” do bolso, molhou-a na fonte, vermelha, e delicadamente a colocou em seu pescoço, a jóia ficava mais linda ainda nela. Aquela podia ser a primeira vez que se viam e talvez a ultima, mas ele sabia o que estava fazendo, era com ela que deveria ficar; podia ser a primeira vez, mas eles se conheciam... Sempre se conheceram. E estava perto.
- Leonard, não percebe o que está fazendo ? Não posso aceitar isso. É... é demais para mim.
- Elizabethy, por favor, aceite. Veja como um presente, meu para ti. E além do mas a rosa de nossa bela rainha não poderia estar melhor se não com a princesa...
- Mas... – ele a calou novamente com os dedos, e disse:
- Três horas, é o que te peço. Se não voltar, a rosa estará protegida e te protegerei por meio dela. Conhece a história, melhor do que ninguém. Eu.. eu terei de ir, cuidado. Com a sombra e com a luz.
- Leonard... – sua voz sumia no ar.
11:59
Ela fechou os olhos, e ele afastou seu cabelo para trás da orelha.
12:00
A torre da igreja anuncia a noite com suas doze badaladas, ele não estava mais lá...
Ela tinha que guarda-lá.
Laranja.