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O que é ser Normótico ?

ImageVocê sabe o que é NORMOSE?

 

É uma terminologia apresentada por Roberto Crema, que nos inspira a pensar em um mal que atinge um grande percentual da humanidade.

Os sintomas nem sempre são fáceis de perceber. Trata-se de uma condição de inércia que domina a vítima de tal forma, que a mesma quando num estado avançado de normose, já não consegue mais se mobilizar.

Para identificar se existe o “vírus” latente é necessário um auto-diagnóstico, observando-se os seguintes aspectos:

– 1- Geralmente os normóticos são pessoas passivas e acomodadas diante da própria vida. Optam por apenas reagir aos fatos produzindo respostas irrelevantes e previsíveis, conformadas ao óbvio e ao que propõe uma massa impensante que habita parte significativa do planeta.

– 2- Os normóticos em geral encontram argumentos previsíveis para justificar o porquê NÃO fizeram alguma coisa ou porque desistiram de um desafio.

– 3- Há um grau crescente de robotização no normótico. Ele vive sob efeito da auto-mimese, que nada mais é do que a auto-imitação. O indivíduo que imita a si mesmo tende a se fechar num ciclo vicioso. Sempre as mesmas convicções, as mesmas soluções ou os mesmos discursos. Faz as coisas de forma repetitiva, utilizando baixo potencial criativo. Não surpreende e abre mão do direito de criar e de ser diferente.

– 4- E há uma característica decisiva que identifica um normótico: Ele não aprendeu a perguntar. Não questiona o que lhe chega aos ouvidos. E também não questiona suas próprias atitudes. O senso crítico e auto-crítico é sofrível. Sua curiosidade intelectual é rasa, o que o impede de se aprofundar nas questões com que se depara na vida.

Apenas por estas características preliminares podemos inferir que o normótico tende a ser um sujeito mediano, nada arrojado e sem ambições de natureza evolutiva.

Se você se identificou com alguma das condições acima, saiba que existem muitas formas de eliminar o “vírus” da normose. Algumas posturas podem ser desenvolvidas:

– Você tem uma curiosidade sadia diante do novo e do desconhecido?

– Você age com otimismo lúcido, enfrentando as situações desconhecidas de forma automotivada? Está em vantagem, aquele que não depende de que outro o motive.

– Você tem o hábito da interrogação? Grandes oportunidades podem ser descobertas quando se aprende a fazer perguntas, principalmente a si mesmo.

Christina Queiroz


O que significa ser livre?

Liberdade A resposta de Sartre.

Sartre foi um grande defensor da liberdade. Acreditava que ser livre é condição própria da humanidade. Ser homem é, por pressuposição, ser livre.

Mas liberdade, na perspectiva sartreana, não é algo que diz respeito aos nossos corpos – ou não apenas à dimensão corporal.

Ao tratar de liberdade, Sartre compreende a própria consciência como um fluxo incessante de idéias, como um fluxo que não é possível domar ou interromper. Estar vivo é habitar e ser habitado por este fluxo de consciência, esse jorrar de pensamentos – ainda que possamos estar fisicamente presos numa maca de um hospital ou nas celas de uma prisão.

E como somos uma consciência livre, somos obrigados a nos reinventarmos a todo instante – daí o paradoxo de Sartre, apresentado na famosa frase “estamos condenados a ser livres” ou naquela outra, ainda mais famosa: “é proibido proibir” que virou inclusive tema de uma canção de Caetano Veloso.

Deste modo, somos um ente vivo em constante mudança. E se mudamos sem cessar então não temos uma essência fixa. Um ser humano nunca pode dizer que “é” algo, apenas que “está” numa vivência. A vida pode ser entendida como um “devir”, como um “vir a ser”. Nenhum de nós nasce pronto, acabado. Nenhum de nós pode se prender a uma única verdade imutável e absoluta. Neste processo de mudanças constantes somos projetos que nós mesmos decidimos ser.

E se não temos uma “essência” pré-determinada, isto significa que somos responsáveis por aquilo que somos, e somos senhores de nossa própria “existência”.


Perdi um amigo

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No canto mais escuro estou mais seguro?

Os dois infinitos

Duas coisas enchem a alma de admiração e de respeito sempre renovados e que aumentam à medida que o pensamento mais vezes se concentra nelas: acima de nós, o céu estrelado; no nosso íntimo, a lei moral. Não é necessário buscá-las e adivinhá-las como se estivessem ofuscadas por nuvens ou situadas em região inacessível, para além do meu horizonte; vejo-as ante mim e relaciono-as imediatamente com a consciência da minha existência.

A primeira, a partir do lugar que ocupo no mundo exterior, estende a relação do meu ser com as coisas sensíveis a todo esse imenso espaço onde os mundos se sucedem aos mundos e os sistemas aos sistemas e a toda a duração ilimitada dos seus movimentos periódicos.

A segunda parte do meu invisível eu, da minha personalidade e do meu posto num mundo que possui a verdadeira infinitude, mas no qual o entendimento mal pode penetrar e ao qual reconheço estar vinculado por uma relação não apenas contingente, mas universal e necessária (relação que também alargo a todos esses mundos visíveis).
Numa, a visão de uma infinidade de mundos quase aniquila a minha importância, na medida em que me considero uma criatura animal que, depois de ter (não se sabe como) gozado a vida durante um breve lapso de tempo, deve devolver a matéria de que é formada ao planeta em que vive e que não é mais do que um ponto no universo. Pelo contrário, a outra ergue infinitamente o meu valor como inteligência, mediante a minha personalidade, na qual a lei moral me revela uma vida independente da animalidade e até de todo o mundo sensível, pelo menos na medida em que podemos julgá-lo pelo destino que esta lei consigna à minha existência, e que, em vez de ser limitada às condições e aos limites desta vida, se alarga até ao infinito.

Emmanuel Kant, in 'Crítica da Razão Prática'

Damo-nos Valor por o que Pensamos, em vez de que por o que Fazemos

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Conhecimento sem filosofia

Não é no individualismo que reside o nosso mal, mas na qualidade desse individualismo. E essa qualidade é ele ser estático em vez de dinâmico. Damo-nos valor por o que pensamos, emvez de que por o que fazemos. Esquecemos que o não fizemos, não o fomos; que a primeira função da vida é a ação, como o primeiro aspecto das coisas é o movimento.

Dando ao que pensamos a importância de o termos pensado, tomando-nos, cada um de nós a si mesmo, não, como dizia o grego, por medida de todas as coisas, senão por norma ou bitola delas, criamos em nós não uma interpretação do universo mas uma crítica do universo – que, como o não conhecemos, não podemos criticar – e os mais débeis e mais desvairados de nós elevam essa crítica a uma interpretação – mas uma interpretação imposta como uma alucinação; não deduzida, mas uma indução simples. É a alucinação propriamente dita, pois a alucinação é a ilusão prendendo num facto mal visto.

Fernando Pessoa (Barão de Teive), in ‘A Educação do Estóico’


O filósofo sóbrio provoca loucura

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Nietzsche Ξ

Os Fortes Aspiram a Separar-se e os Fracos a Unir-se

O crescimento da comunidade frutifica no indivíduo um interesse novo que o aparta da sua pena pessoal, da sua aversão à sua própria pessoa. Todos os doentes aspiram instintivamente a organizar-se em rebanhos, o sacerdote ascético adivinha este instinto e alenta-os onde quer que haja rebanhos, o instinto de fraqueza forma-os, a habilidade do sacerdote organiza-os. Não nos enganemos: os fortes aspiram a separar-se e os fracos a unir-se; se os primeiros se reúnem, é para uma acção agressiva comum, que repugna muito à consciência de cada qual; pelo contrário, os últimos unem-se pelo prazer que acham em unir-se; porque isto satisfaz o seu instinto, assim como irrita o instinto dos fortes. Toda a oligarquia envolve o desejo da tirania; treme continuamente por causa do esforço que cada um dos indivíduos tem que fazer para dominar este desejo.

Friedrich Nietzsche, in ‘Genealogia da Moral’

Aos Realistas

Ó seres frios que vos sentis tão couraçados contra a paixão e a quimera e que tanto gostaríeis de fazer da vossa doutrina um adorno e um objecto de orgulho, dais-vos o nome de realistas e dais a entender que o mundo é verdadeiramente tal como vos aparece; que sois os únicos a ver a verdade isenta de véus e que sois vós talvez a melhor parte dessa verdade… ó queridas imagens de Sais! Mas não sereis ainda vós próprios, mesmo no vosso estado mais despojado, seres surpreendentemente obscuros e apaixonados se vos compararmos aos peixes? Não sereis ainda demasiado parecidos com artistas apaixonados? E o que vem a ser a «realidade» aos olhos de um artista apaixonado? Ainda não deixaste de julgar as coisas como fórmulas que têm a sua origem nas paixões e nos complexos amorosos dos séculos passados! A vossa frieza está ainda cheia de uma secreta e inextirpável embriaguez!O vosso amor pela «realidade», se for necessário escolher-vos um exemplo, que coisa antiga! Que velho «amor»! Não há sentimento, sensação, que não contenham uma certa dose, que não tenham sido, também, trabalhados e alimentados por qualquer exagero da imaginação, por um preconceito, uma sem-razão, uma incerteza, um receio, que dizer mais? Vede esta montanha, este mago. O que haverá de «real» neles? Experimentai tirar-lhes as nossas fantasmagorias, aquilo que os homens lhes acrescentaram, homens positivos! Ah se fôsseis capazes disso! Se pudésseis esquecer a vossa origem, o vosso passado, as vossas escolas preparatórias,… tudo o que há em vós de humano e de animal! Não há para nós nenhuma «realidade» – e o mesmo sucede convosco, homens positivos -, estamos longe de sermos tão estranhos uns para os outros como pensais, e a nossa boa vontade em ultrapassar a embriaguez é talvez tão respeitável como a crença que tendes de serdes incapazes de qualquer embriaguez.

Friedrich Nietzsche, in ‘A Gaia Ciência’


O frescor da solidão

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Quem não Ama a Solidão,

não Ama a Liberdade

 

Nenhum caminho é mais errado para a felicidade do que a vida no grande mundo, às fartas e em festanças (high life), pois, quando tentamos transformar a nossa miserável existência numa sucessão de alegrias, gozos e prazeres, não conseguimos evitar a desilusão; muito menos o seu acompanhamento obrigatório, que são as mentiras recíprocas.
Assim como o nosso corpo está envolto em vestes, o nosso espírito está revestido de mentiras. Os nossos dizeres, as nossas acções, todo o nosso ser é mentiroso, e só por meio desse invólucro pode-se, por vezes, adivinhar a nossa verdadeira mentalidade, assim como pelas vestes se adivinha a figura do corpo.

Antes de mais nada, toda a sociedade exige necessariamente uma acomodação mútua e uma temperatura; por conseguinte, quanto mais numerosa, tanto mais enfadonha será. Cada um só pode ser ele mesmo, inteiramente, apenas pelo tempo em que estiver sozinho. Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre.A coerção é a companheira inseparável de toda a sociedade, que ainda exige sacrifícios tão mais difíceis quanto mais significativa for a própria individualidade. Dessa forma, cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exacta do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.

Ademais, quanto mais elevada for a posição de uma pessoa na escala hierárquica da natureza, tanto mais solitária será, essencial e inevitavelmente. Assim, é um benefício para ela se à solidão física corresponder a intelectual. Caso contrário, a vizinhança frequente de seres heterogéneos causa um efeito incómodo e até mesmo adverso sobre ela, ao roubar-lhe seu «eu» sem nada lhe oferecer em troca. Além disso, enquanto a natureza estabeleceu entre os homens a mais ampla diversidade nos domínios moral e intelectual, a sociedade, não tomando conhecimento disso, iguala todos os seres ou, antes, coloca no lugar da diversidade as diferenças e degraus artificiais de classe e posição, com frequência diametralmente opostos à escala hierárquica da natureza.
Nesse arranjo, aqueles que a natureza situou em baixo encontram-se em óptima situação; os poucos, entretanto, que ela colocou em cima, saem em desvantagem. Como consequência, estes costumam esquivar-se da sociedade, na qual, ao tornar-se numerosa, a vulgaridade domina.

Arthur Schopenhauer, in ‘Aforismos para a Sabedoria de Vida’


Não aguentei !!!

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Cisne negro

Não aguento ficar olhando, esses anjos, disfarçadas de arte em movimento!!

Meu anjo, vai livre !


FILMES OBRIGATÓRIOS

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Árvore da Vida

Filmes de longa metragem

  1. A Árvore dos Tamancos - Ermanno Olmi - ITA/78
  2. Acossado - Jean-Luc Godard - FRA/59
  3. Aguirre, a Ira de Deus - Werner Herzog - ALE/73
  4. Alexander Nevski - Sergei Einsenstein - URSS/38
  5. Os Amantes - Louis Malle - FRA/58
  6. Amarcord - Federico Fellini - ITA/73
  7. O Amigo Americano - Wim Wenders - ALE/77
  8. Amor de Perdição - Manoel de Oliveira - POR/78
  9. Amores Brutos - Alejandro González Iñárritu - MEX/2000
  10. Ana e os Lobos - Carlos Saura - ESP/72
  11. O Anjo Azul - Josef Von Sternberg - ALE/30
  12. O Anjo Exterminador - Luís Buñuel - FRA/62
  13. Andrei Rublev - Andrei Tarkovski - URSS/66
  14. O Ano Passado em Mariembad - Alain Resnais - FRA/61
  15. A Nós, a Liberdade - René Clair - FRA/31
  16. Apocalipse Now - Francis Ford Coppola - EUA/79
  17. Asas do Desejo - Wim Wenders - ALE/87
  18. O Atalante - Jean Vigo - FRA/34
  19. A Aventura - Michelangelo Antonioni - ITA/59
  20. As Aventuras de Robin Hood - Michael Curtiz - EUA/38
  21. Uma Aventura na África - John Huston - EUA/52
  22. A Balada de Narayama - Shohei Imamura - JAP/83
  23. A Bela e a Fera - Jean Cocteau - FRA/46
  24. Ben Hur - William Wyler - EUA/59
  25. Betty Blue, 37º da Manhã - Jean Jacques Beineix - FRA/86
  26. Blade Runner - Ridley Scott - EUA/82
  27. Blow Up (Depois daquele Beijo) - Michelangelo Antonioni - ING/66
  28. Os Boas Vidas - Federico Fellini - ITA/53
  29. Bom Dia - Yasujiro Ozu - JAP/59
  30. Bonnie and Clyde (Uma Rajada de Balas) - Arthur Penn - EUA/67
  31. Brincadeira de Mau Gosto - Alexandr Alow e Wladimir Naumov - URSS/65
  32. Brokeback Mountain - Ang Lee - EUA/2005 
  33. Cabaret - Bob Fosse - EUA/72
  34. A Caixa de Pandora - G. W. Pabst - ALE/29
  35. O Cantor de Jazz - Alan Crosland - EUA/27
  36. Cantando na Chuva - Gene Kelly e Stanley Donen - EUA/52
  37. Um Cão Andaluz - Luís Buñuel e Salvador Dali - FRA/28
  38. Caro Diário - Nanni Moretti - ITA/1993
  39. Casablanca - Michael Curtiz - EUA/42
  40. Cenas de um Casamento - Ingmar Bergman - SUE/73
  41. O Céu que nos Protege - Bernardo Bertolucci - EUA/90/
  42. O Chimpanzé - Aktan Abdylaykov - Qui/Fra/Jap/2001
  43. Cidadão Kane - Orson Welles - EUA/41
  44. O Clã das Adagas Voadoras - ZhangYimou - CHI-HK/2004
  45. A Comédia de Deus - João César Monteiro - Por/1995
  46. A Confissão - Costa-Gavras - GRE/70
  47. As Confissões de Henry Fool - Hal Hartley - EUA/1997
  48. Contatos Imediatos do 3º Grau - Steven Spielberg - EUA/77
  49. Contos da Lua Vaga - Kenji Mizoguchi - JAP/53
  50. Coração de Cristal - Werner Herzog - ALE/76
  51. Um Corpo que Cai (Vertigo) - Alfred Hitchcock - EUA/58
  52. Crepúsculo dos Deuses - Billy Wilder - EUA/50
  53. Cria Cuervos - Carlos Saura - ESP/76
  54. A Criança - Jean-Pierre Dardenne & Luc Dardenne - BEL/2005
  55. Derzu Uzala - Akira Kurosawa - JAP/75 
  56. Daumbailó - Jim Jarmush - EUA/86
  57. O Deserto Vermelho - Michelangelo Antonioni - ITA/63
  58. O Diabo no Corpo - Marco Bellochio - ITA/86
  59. Diário de uma Filmagem - Ingmar Bergman - SUE/82
  60. Um Dia nas Corridas - Sam Wood - EUA/37
  61. Um Dia, Um Gato - Vojtech Jasny - TCH/64
  62. A Doce Vida - Federico Fellini - ITA/60
  63. Dogville - Lars von Triers - DIN/2003
  64. 2001 -Uma Odisséia no Espaço - Stanley Kubrick - EUA/68
  65. 2046 - Wong Kar-Wai - HK-CHI/2004
  66. Drifters - John Grisson - EUA/29
  67. Duas Inglesas e o Amor - François Truffaut - FRA/71
  68. Elefante - Gus Van Sant - EUA/2003
  69. Em Busca do Ouro - Charles Chaplin - EUA/25
  70. O Eclipse - Michelangelo Antonioni - ITA/61
  71. Encontro com Homens Notáveis - Peter Brook - ING/79
  72. O Encouraçado Potemkin - Sergei Einsenstein - URSS/25
  73. O Enigma de Kaspar Hauser - Werner Herzog - ALE/78
  74. Entr'act - René Clair - FRA/24
  75. Era Uma Vez em Tóquio - Yazujiro Ozu - JAP/53
  76. Era Uma Vez na América - Sérgio Leone - EUA/83
  77. Era Uma Vez no Oeste - Sérgio Leone - EUA/68
  78. O Espelho - Andrei Tarkovski - URSS/74
  79. Esse Obscuro Objeto do Desejo - Luís Buñuel - ESP/77
  80. Eu, Você e Todos Nós - Miranda July - EUA/2005
  81. Um Estranho no Ninho - Milos Forman - EUA/75
  82. Eva - Joseph Losey - ITA/61
  83. É Tudo Verdade - Orson Welles - EUA/42
  84. Excalibur - John Boorman - ING/81
  85. Fanny e Alexander - Ingmar Bergman - SUE/82
  86. Fantasia - Walt Disney - EUA/40
  87. Fahrenheit 11/09 Michael moore - EUA/2004
  88. As Férias do Sr. Hulot - Jacques Tati - FRA/52
  89. A Festa de Babette - Gabriel Axel - DIN/87
  90. O Feitiço do Tempo - Harold Ramis - EUA/92
  91. Festim Diabólico - Alfred Hitchcock - EUA/48
  92. O Filho Adotivo - Aktan Abdylaykov - Qui/Fra /98
  93. Freaks - Ted Browning - EUA/32
  94. O Fundo do Coração - Francis Ford Coppola - EUA/82
  95. Furyo - Nagisa Oshima - JAP/83
  96. O Gabinete do Dr. Caligari - Robert Wiene - ALE/20
  97. A General - Buster Keaton - EUA/27
  98. A Grande Ilusão - Jean Renoir - FRA/37
  99. A Grande Testemunha - Robert Bresson - FRA/65
  100. O Grito - Antonioni - ITA/57
  101. Herói - ZhangYimou - CHI-HK/2002
  102. História Real - David Lynch - EUA/1999
  103. O Homem do Braço de Ouro - Otto Preminger - EUA/54
  104. O Homem da Câmera - Dziga Vertov - URSS/28
  105. O Homem do Riquixá - Hiroshi Inagaki - JAP/59
  106. O Homem-Mosca - Fred Newmeyer - EUA/1923
  107. Os Idiotas - Lars von Triers - DIN/98
  108. A Igualdade é Branca Krzysztof Kieślowski - FRA-POL/1994
  109. O Iluminado - Stanley Kubrick - EUA/80
  110. O Império dos Sentidos - Nagisa Oshima - JAP/78
  111. O Incrível Exército de Brancaleone - Mário Monicelli - ITA/65
  112. Invasões Bárbaras - Denys Arcand - CAN/2003
  113. Je Vous Salue Marie - Jean-Luc Godard - FRA/85
  114. Johnny Guitar - Nicholas Ray - EUA/54
  115. Johnny Vai à Guerra - Dalton Trumbo - EUA/71
  116. Jonas que Terá 25 Anos no Ano 2000 - Alain Tanner - EUA/76
  117. Kagemusha - Akira Kurosawa - JAP/80
  118. King Kong - Merian Cooper e Ernest B. Shoedasack - EUA/33
  119. Kino Glaz - Dziga Vertov - URSS/24
  120. Ladrões de Bicicletas - Vittorio de Sica - ITA/47
  121. Lanternas Vermelhas - ZhangYimou - CHI/91
  122. Laranja Mecânica - Stanley Kubrick - EUA/71
  123. Laura - Otto Preminger - EUA/44
  124. Loucuras de Verão (American Grafitti) - George Lucas - USA/73
  125. Manhattan - Woody Allen - EUA/1979
  126. Mãe e Filho, de Alexandr Sokurov - RUS-ALE/1997
  127. A Marca da Maldade - Orson Welles - EUA/58
  128. O Marido da Cabelereira - Patrice Leconte - FRA/90
  129. Metrópolis - Fritz Lang - ALE/26
  130. Meu Tio - Jacques Tati - FRA/58
  131. 1900 - Bernardo Bertolucci - ITA/76
  132. A Missão - Roland Joffé - ING/85
  133. Morangos Silvestres - Ingmar Bergman - SUE/57
  134. M - o Vampiro de Dusseldorf - Fritz Lang - ALE/31
  135. Jules et Jim (Uma Mulher Para Dois) - F. Truffaut - FRA/62
  136. Na Era do Ragtime - Milos Forman - EUA/81
  137. O Nascimento de uma Nação - D. W. Griffith - EUA/15
  138. Ninotchka - Ernst Lubitsch - EUA/39
  139. A Noite - Michelangelo Antonioni - ITA/60
  140. A Noite Americana - François Truffaut - FRA/73
  141. A Noite de São Lourenço - Paolo e Vittorio Taviani ITA/1982
  142. A Noite dos Desesperados - Sidney Pollack - EUA/69
  143. Noites de Cabíria - Federico Fellini - ITA/57
  144. Nostalgia - Andrei Tarkovski - ITA/83
  145. Nosferatu - Friedrich Wilhelm Murnau - ALE/1922
  146. Pacto de Sangue - Billy Wilder - EUA/45
  147. A Paixão de Joana D’Arc - Carl Theodore Dreyer - SUE/28
  148. Paris Adormecida - René Clair - FRA/24
  149. Paris Texas - Wim Wenders - EUA/84
  150. Ondas do Destino - Lars von Triers - DIN/96
  151. Onde Fica a Casa do Meu Amigo? - Abbas Kiarostami - IRÃ/1987)
  152. Os Pássaros - Alfred Hitchcock - EUA/63
  153. Paisagem na Neblina - Theo Angelopoulos - Gre-Fra-Ita/1988
  154. Pauline na Praia - Eric Rohmer - FRA/1983)
  155. Pelle, o Conquistador - Bille August - DIN/89
  156. Playtime (Tempo de Diversão) - Jacques Tati - FRA/66
  157. Profissão: Repórter (o Passageiro) - Michelangelo Antonioni -ITA/75
  158. Pulp Fiction - Quentin Tarantino - EUA/1994
  159. Quando Explode a Vingança - Sérgio Leone - ITA/71
  160. A Regra do Jogo - Jean Renoir - FRA/39
  161. Relíquia Macabra (O Falcão Maltês) - John Huston - EUA/41
  162. Retorno a Howards End - James Yvory - ING/92
  163. Retratos da Vida - Claude Lelouch - FRA/1981
  164. Roma, Cidade Aberta - Roberto Rosselini - ITA/45
  165. O Sacrifício - Andrei Tarkovski - SUE/86
  166. Saló - Pier Paolo Pasolini - ITA/75
  167. O Salário do Medo - Henri-Georges Clouzot - FRA/53
  168. Sem Destino (Easy Rider) - Dennis Hopper - EUA/69
  169. O Sétimo Selo - Ingmar Bergman - SUE/56
  170. Os Sete Samurais - Akira Kurosawa - JAP/57
  171. Sinfonia em Paris - Vincente Minelli - EUA/50
  172. Solaris - Andrei Tarkovski - URSS/72
  173. Somente as Horas - Alberto Cavalcanti - FRA/26
  174. Os Sonhadores - Bernardo Bertolucci - ITA-FRA/03
  175. Stalker - Andrei Tarkovski - URSS/79
  176. Tabu - Friedrick Wilhelm Murnau - ALE/30
  177. Tabu - Robert Flaherty - ING/31
  178. Tambor - Wolker Schloendorff - ALE/79
  179. Tempos Modernos - Charlie Chaplin - EUA/36
  180. Terra - Aleksandr Dovjenko - URSS/30
  181. Tempestade Sobre a Ásia - Vsevolod Pudovkin - URSS/28
  182. Thelma e Louise - Ridley Scott - EUA/91
  183. Touro Indomável - Martin Scorcese - EUA/80
  184. O Turista Acidental - Lawrence Kasdan - EUA/87
  185. O Último Tango em Paris - Bernardo Bertolucci - ITA/72
  186. Urga - Nikita Mikhalkov - Fra-URSS/1991
  187. Vale Abraão - Manoel de Oliveira - POR/1993
  188. Vaqueiro (Go West) - Buster Keaton - EUA/25
  189. Veludo Azul - David Lynch - EUA/1986 
  190. Viagem ao Princípio do Mundo - Manoel de Oliveira - POR/1997
  191. A Viagem do Capitão Tornado - Ettore Scola - ITA/90
  192. Videodrome - David Cronenberg - CAN-EUA/1982
  193. ...E o Vento Levou - Victor Fleming - EUA/38
  194. Vida Cigana - Emir Kusturica - IUG/1989
  195. Vidas Amargas - Elia Kazan - EUA/55
  196. Vinhas da Ira - John Ford - EUA/40
  197. Visitantes da Noite - Marcel Carné - FRA/42
  198. Os Vivos e os Mortos - John Huston - ING/87
  199. Yol - Serif Gören & Yilmaz Güney - TUR/82
  200. Z - Constantin Costa-Gavras - GRE/69

Definição de Paixão

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” Eu só confio nas pessoas loucas, aquelas que são loucas pra viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo, que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira, mas queimam, queimam, queimam, como fabulosas velas amarelas romanas explodindo como aranhas através das estrelas.”  Jack Kerouac

Nós somos o que sobramos das tentativas da sociedade de saber quem ela é, triste constatação, as gerações não sabem.

O combustível sempre foi a Paixão pela vida, longe dos caminhos medíocres das mídias de massa podre, sem sentido, sem rumo.

“Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam.” Jack Kerouac


Mistério dos Anjos

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” Um anjo vem todas as noites: senta-se ao pé de mim, e passa
sobre meu coração a asa mansa,
como se fosse meu melhor amigo.”  Lya Luft

 

 


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