Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".
Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
sábado, 27 de dezembro de 2025
Novo Livro Fundação Lusíada/ MIL: "Individuação", de C. Hipólito Reis
"Individuação", de C. Hipólito Reis
Fundação Lusíada/ MIL/ DG Edições, 2025, 154 pp.
ISBN: 978-989-36597-1-7
sexta-feira, 26 de dezembro de 2025
Abril 2026: X Colóquio Luso-Galaico sobre a Saudade/ III Encontro de Filosofia e Cultura Luso-Galaica

13 de Abril (Lisboa); 14 de Abril (Porto e Vigo); 15 de Abril (Santiago de Compostela)
Tema de referência: “A Saudade e outros sentimentos afins”. Caso pretenda participar neste Colóquio, deverá enviar-nos, até final de Janeiro, uma proposta de título, com resumo e breve CV (para: [email protected])
Volume V d'A Via Lusófona...
Coligem-se aqui mais de meia centena de textos, todos eles, de forma mais ou menos directa, sobre a temática lusófona, textos que escrevemos nos últimos dois anos e que foram sendo publicados, de forma dispersa, em diversos jornais e revistas, bem como em outras plataformas digitais em que regularmente colaboramos. No seu conjunto, estes textos retratam bem – julgamos – os diversos planos em que a Lusofonia se deve cumprir: no plano cultural, desde logo, mas também nos planos social, económico e político. Só assim, cumprindo-se em todos estes planos, a Lusofonia – é nossa convicção – se cumprirá realmente e deixará de ser apenas um mote retórico e inconsequente, como ainda – importa reconhecê-lo – em grande medida é.
Para encomendar: [email protected]
Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/filosofia-nova-aguia
Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/
quinta-feira, 25 de dezembro de 2025
Plataforma de Associações Lusófonas
quarta-feira, 24 de dezembro de 2025
Novo Livro MIL: “O diálogo com Kant no pensamento luso-brasileiro”
ÍNDICE
Conferências
ECOS DE KANT
NA REFLEXÃO FILOSÓFICA PORTUGUESA | António Braz Teixeira
A HERANÇA DE
KANT NO BRASIL | José Maurício de Carvalho
Comunicações
A PRESENÇA DE IMMANUEL KANT EM O CONTEUDO E O CRITERIO DO DIREITO,
DE JOSÉ FREDERICO LARANJO | A. Paulo Dias Oliveira
O KANTISMO E O CULTURALISMO EM
SÍLVIO ROMERO | Adelmo
José da Silva
ECOS DE KANT EM VICENTE FERRER
NETO PAIVA E PAULO AUTRAN DE ALBUQUERQUE | Ana Paula
Loureiro de Sousa
O BELO, O SUBLIME E O RIDÍCULO NA PERSPECTIVA KANTIANA | Fábio Abreu dos
Passos
DUAS RAZÕES PARA O INCOMPARÁVEL SUCESSO DA FILOSOFIA
DE KANT NO BRASIL | Humberto Schubert Coelho
O FORMALISMO ÉTICO NO PENSAMENTO PORTUGUÊS | Jorge Teixeira
da Cunha
PEDRO DE
AMORIM VIANA E A PERCEPÇÃO DE KANT EM MEADOS DE OITOCENTOS EM PORTUGAL | José
Esteves Pereira
FRANCISCO
FARIA E MAIA E KANT | José Luís Brandão da Luz
O DIÁLOGO COM KANT EM FERREIRA DEUSDADO | Luís Lóia
APROXIMAÇÃO AO
PENSAMENTO JURÍDICO-FILOSÓFICO DE LUÍS CABRAL DE MONCADA NO CONTEXTO DO
NEOKANTISMO | Mário Reis Marques
O NEOKANTISMO
E O CULTURALISMO DE TOBIAS BARRETO | Paulo Roberto Andrade de Almeida
JOSÉ
MARINHO E A “CRISE DESENHADA PELA FILOSOFIA DE KANT” | Renato Epifânio
A RELAÇÃO ENTRE O PENSAMENTO E O SER NO SISTEMA PANTITEÍSTA DE CUNHA
SEIXAS EM DIÁLOGO COM KANT | Samuel Dimas
OPERAÇÕES DO ESPÍRITO E COMPREENSÃO DA COMPREENSÃO: KANT EM FERNANDO GIL
| Sofia Miguens
COM QUAL KANT FLUSSER GOSTARIA DE
CONCORDAR? | Wanderley
Dias da Silva
“O diálogo com Kant no pensamento luso-brasileiro”, coord. de António Braz Teixeira, Celeste Natário e Renato Epifânio
IF-UP/ IFLB/ MIL/ DG Edições, 2025, 240 pp.
ISBN: 978-989-36224-1-4
COLECÇÃO NOVA ÁGUIA: JÁ COM MAIS DE 60 TÍTULOS
terça-feira, 23 de dezembro de 2025
Gilberto de Mello Kujawski (1929-2025), um grande filósofo brasileiro...
O CONCEITO
DE FILOSOFIA DE GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (1929-2025)[1]
António Braz Teixeira
I. Se bem que, como Adolpho Crippa, haja dedicado
também alguma atenção reflexiva ao sagrado e ao mito, Gilberto de Mello
Kujawski não só não fez deles o centro da sua inquirição especulativa como,
tendo no raciovitalismo de Ortega e Gasset e Julián Marías a principal
referência do seu pensar, não acompanhou os autores de Dialéctica das consciências e Mito
e cultura na crítica ao humanismo, havendo feito, como aqueles dois
especulativos espanhóis, da perspectiva antropológica o ponto de partida da sua
meditação filosófica, numa obra que, como a destes, tem privilegiado a
expressão ensaística, sem prejuízo do seu intrínseco carácter sistemático.
Em 1946, no final do ensino secundário, o futuro
ensaísta foi aluno de Heraldo Barbuy, personalidade humana e intelectual que
sempre muito admirou e de cujo círculo intelectual veio a fazer parte[1],
tendo, depois, concluído a licenciatura em Direito e em Filosofia (1955) na
Universidade Católica paulista, em que imperava, então, uma “rigorosa, embora
não inflexível disciplina escolástica” e na qual se destacavam dois mestres de
grande craveira, o paulista Alexandre Correia (1890-1984) e o belga Leonardo
van Acker (1896-1986), de cujo saber conservou admirativa lembrança[2].
Ainda durante o curso, passou a fazer parte do
Instituto Brasileiro de Filosofia (1954), tendo sido um dos fundadores da
revista Diálogo, dirigida por Dora e
Vicente Ferreira da Silva, em cujo círculo participou e a cuja obra e
pensamento dedicou alguns notáveis estudos hermenêuticos, que revelam a
extraordinária admiração intelectual que sempre nutriu por aquele que
considerava “a personalidade filosófica brasileira mais soberba, criativa e
original” do século XX[3] e que
profundamente o marcou.
II. Ao procurar explicar as razões que o conduziram ao
pensamento de Ortega, Kujawski notou que, desde a conclusão dos seus estudos
universitários, em meados da década de 50 do século passado, sentiu a
“imperiosa necessidade de descobrir um ponto de vista que permitisse
interpretar o mundo a partir do seu nível histórico presente”, havendo
encontrado na filosofia da razão vital
o arrimo que buscava, por considerar que ela fazia parte da sua
“circunstância”, não só por ser pensada e expressa numa língua que é a mais
próxima da sua língua materna, o que garantiria maior autenticidade ao seu
pensar, como ainda, por o mestre espanhol abordar as questões filosófica no
“nível do homem espantado ou maravilhado com o espectáculo da realidade” e por
ir ao encontro “do apetite de plasticidade e da sede de imagens da tradição
barroca brasileira”. Por outro lado, Ortega aparecia-lhe como um “mediador
riquíssimo de informação filosófica”, assim como tinha a oportunidade de,
frequentemente, “superar com grande antecipação” o que os movimentos
especulativos do centro da Europa tinham de positivo e de negativo. Deste modo,
para o ensaísta brasileiro, a filosofia orteguiana, desenvolvida e completada
pelo seu mais relevante discípulo e continuador, Julián Marías, apresentava-se
não como uma opção entre outras possíveis mas como “uma imposição da
circunstância hispano-americana”[4].
Note-se, contudo, que embora o neo-tomismo dos seus
mestres na Universidade Católica de São Bento não se lhe afigurasse capaz de
resolver o problema com que se defrontara na sua juventude e a que permaneceu
fiel, não deixou, um quarto de século mais tarde, de reconhecer a necessidade
de promover o regresso do Doutor Angélico ao mesmo tempo que afirmava que “a
teologia deve estar no mundo (…) mas o mundo não se explica e não se sustenta
sem fundamentos teológicos”[5].
III. A reconhecida filiação orteguiana e
raciovitalista da reflexão de Gilberto de Mello Kujawski levava-o a entender
que, contrariamente ao que pensara Farias Brito, a Filosofia não constituía uma
“actividade permanente do espírito humano”, nem, diversamente do que sustentava
o seu companheiro de geração Adolpho Crippa, era uma “tendência natural” do
mesmo espírito humano, uma vez que, tal como a concebia, se apresentava como um
“que fazer” circunstancial, localizado, datado, originário da Grécia do século
V a.C. destinado a suprir com “ideias” o oco das “crenças volatilizadas”, algo
histórico, que o homem só faz quando de todo não pode deixar de o fazer, quando
não lhe é possível fazer outra coisa. Deste modo, a Filosofia não seria algo
que surgisse como resultado natural da faculdade humana de conhecer, pois,
enquanto inquirição do ser do mundo, mediante ideias rigorosas, aparece
unicamente quando o homem deixa de estar confiantemente apoiado no mundo
tradicional das “crenças” em que até aí “estava” e a sua vida passa a
defrontar-se com um mundo de dúvidas e ele se vê, então, forçado a pensar sobre
as coisas para saber a que ater-se, para superar aquelas dúvidas, o que, para o
pensador paulista, significa ser a Filosofia o esforço que o homem faz para
“tornar familiar o mundo desconhecido, inseguro e agressivo “em que vive”,
sendo, por isso, um pensar com a vida e com as coisas.[6]
Daí que seja também e acima de tudo o pôr radical e
permanentemente em questão todo o conhecimento, nos seus limites e no seu
alcance, bem como a própria noção de conhecimento, na busca da certeza primeira
e radical em que caiba o mundo na sua totalidade e a vida dentro do mundo, o
que a leva a mover-se no sentido da origem, o mesmo é dizer da situação
primária do homem perante o mundo, que é “situação de perda, extravio e da mais
vertiginosa desorientação”.
A Filosofia tem, por isso, como função ou como
objectivo libertar o pensamento do mito, da religião, do senso comum, da
ciência positiva e da política, separando-o da sua adesão às crenças
tradicionais e devolvendo-o a si mesmo.
Advertia o ensaísta que o pensamento tem uma razão de
ser vital e não meramente teórica, visto que o homem pensa não para saber o que
são ou em que consistem as coisas mas para, a partir desse saber ou desse
conhecimento, poder orientar-se no mundo e aprender a comportar-se nesse mesmo
mundo e o que dele pode esperar. Esclarecia, ainda, o pensador paulista que,
rigorosamente, verdadeiro pensamento era apenas o pensamento filosófico, uma
vez que só nele o pensamento se encontra libertado para si mesmo e se acha
livre de injunções e associações que lhe sejam estranhas, pois o pensamento
apresenta sempre carácter vital, dado ser provocado pela dúvida radical, a que
surge sempre que a vida humana depara com a incerteza e a insegurança quanto ao
caminho a trilhar para projectar e organizar, de modo consistente, a respectiva
trajectória.
Daqui resultaria, então, que, para Kujawski, como para
Ortega e Marías, o pensamento nasce da dúvida, mas dúvida vital e não teórica,
pelo que não vem a consistir em mera especulação ou actividade especulativa,
mas, pelo contrário, é uma função da própria vida, cujo destino é abrir caminho
no “meio do caos dos tempos de crise”, assentar os “novos fundamentos de um
mundo em que a vida possa instalar-se e projectar-se com segurança”.
Notava, ainda, o especulativo paulista que o
pensamento, cuja forma mais autêntica é a Filosofia, quando logra libertar-se
de toda e qualquer injunção a ele alheia, passa a ficar em condições de reatar
as suas relações com aquelas instâncias que, anteriormente, o oprimiam ou
limitavam, as quais servirão, agora, para alimentar a Filosofia na sua
actividade especulativa e para que ela venha a descobrir-se mais e melhor a si
mesma.[7]
Por outro lado, lembrava, ainda, o autor de O sentido da vida que a Filosofia se
individualiza por ter por objecto não qualquer realidade particular mas a
realidade na sua totalidade ou na sua dimensão universal, sendo, por isso, “a
tentativa de pensar as coisas na perspectiva do mundo”, nisso se distinguindo,
substantivamente, de toda a ciência particular. Com efeito, enquanto cada
ciência conhece, antecipadamente, o seu próprio objecto de estudo e os
respectivos atributos, a Filosofia, porque visa o conhecimento do universal,
dirige-se, necessariamente, ao desconhecido, seu impostergável horizonte.[8]
[1] Discurso sobre a
violência e outros temas, São Paulo, Soma, 1985, pp. 160-169. Do círculo
intelectual de Barbuy, em larga medida coincidente com o de Vicente Ferreira da
Silva, faziam ainda parte, além do mesmo e sua mulher, Belkiss, Vicente e sua
mulher Dora, Eudoro de Sousa, Renato Cirell Czerna, Adolpho Crippa, Milton
Vargas, Diva de Toledo Piza, José Pedro Galvão de Sousa e Jessy Santos, entre
outros.
[2] Perspectivas
filosóficas, Livraria Duas Cidades, São Paulo, 1983, p. 14, e Discurso sobre a violência, p. 14.
[3] Discurso,
pp. 142-153.
[4] Perspectivas, pp.
9-12, e Discurso, pp. 40-43. Neste
último livro, Kujawki apresenta uma visão do Brasil, que mais tarde matizará
(cfr. A ideia do Brasil: uma arquitectura
incompleta, 2001 e A identidade
nacional, 2005), que acentua a sua pretensa dimensão hispânica em claro
detrimento da sua matriz e herança cultural portuguesa, ao mesmo tempo que
tende a menosprezar as profundas diferenças entre a língua portuguesa e
castelhana, assim como o que claramente distingue a tradição especulativa
luso-brasileira de Amorim Viana, Antero, Cunha Seixas, Bruno, Leonardo Coimbra,
Tobias Barreto e Farias Brito da hispano-americana de Unamuno, Ortega, Zubiri,
Maria Zambrano, Julián Marías, José Vasconcelos, Carlos Vaz Ferreira, Alexandro
Korn e Francisco Romero e não tem na devida conta o trabalho especulativo,
então já em plena maturidade, das principais figuras da “Escola” paulista.
[5] Perspectivas, pp.
13-24.
[6] Idem, pp.
108-109 e 115, e Discurso, pp. 42-43,
118-119 e 173.
[7] A identidade
nacional, pp. 67-77.
[8] O sentido da
vida, São Paulo, Editora Gaia, 2010, p. 128.
NOVA ÁGUIA nº 36: Capa, Editorial e Índice...
No trigésimo sexto número da NOVA ÁGUIA,
o destaque maior vai para Camões, por ocasião dos 500 anos do seu nascimento.
Quando o poder político se inibe e vacila, cabe à sociedade civil, mais do que
queixar-se, dizer “Presente!”. Por isso, em Novembro de 2024, o MIL (Movimento
Internacional Lusófono), entretanto reeleito na presidência da PASC (Plataforma
de Associações da Sociedade Civil/ Casa da Cidadania), promoveu, em parceria
com mais de três dezenas de entidades cívicas, culturais e académicas, um
Colóquio Luso-Brasileiro para celebrar o autor d’Os Lusíadas. Sem qualquer “mas” nem qualquer “desculpa”.
Sabemos que a moda “politicamente
correcta” dos nossos tempos exige a expiação dos alegados “pecados” da nossa
história – em particular, da história da nossa expansão marítima (como se
testemunhou nas comemorações oficiais do 10 de Junho deste ano) –, mas nós, na
NOVA ÁGUIA, não cedemos a modas, por mais “politicamente correctas” que pretendam
ser. Sem qualquer “mas” nem qualquer “desculpa”, publicamos aqui mais de uma
dezena e meia de ensaios, apresentados, em primeira instância, nesse Colóquio
Luso-Brasileiro, realizado em articulação com X Congresso MIL da Cidadania Lusófona/
III Encontro do Observatório SEDES da CPLP.
Em 2023, o MIL promoveu igualmente o
“III Encontro Eça de Queiroz, 150 anos”. Publicamos aqui uma selecção dos
melhores textos apresentados nesse evento, que decorreu na Biblioteca Nacional
de Portugal, a par de mais três séries de três textos – respectivamente, sobre
Raul Leal, nos 60 anos da sua partida (textos apresentados, em primeira
instância, num Seminário promovido pelo Instituto de Filosofia da Universidade
do Porto), Arnaldo de Pinho, no ano da sua morte, e José Esteves Pereira, por
ocasião dos seus oitenta anos de vida. Isto para além da evocação de “Outros
Vultos” da Cultura Lusófona – de António Paim, vulto maior da Filosofia
Brasileira do século XX, António Sardinha, no centenário da sua morte, e Carlos
Dugos, que nos deixou igualmente este ano, até Vasco da Rocha Vieira, que muito
dignificou a nossa história enquanto último Governador Português de Macau.
Em “Outros Voos”, publicamos cerca de uma dezena de ensaios sobre as mais diversas temáticas; em “Extravoo”, damos o devido destaque à História Global da Literatura Portuguesa, entretanto lançada; em “Periódicos Eternos”, recordamos mais uma publicação relevante da história da nossa cultura; e, no “Bibliáguio”, damos o devido destaque a algumas publicações recentes – em particular, aquelas que foram igualmente promovidas pelo MIL. Tudo isto sem esquecer a vertente poética, a “outra asa”, da NOVA ÁGUIA, que se mantém desde o início – neste número, publicamos mais de uma dezena de poemas, como sempre tem acontecido, a par da secção “Moradas: Caderno Poético e Visual”, com poemas de Zetho Cunha Gonçalves e ilustrações de Diogo Gonçalves.
A Direcção da NOVA ÁGUIA
Post Scriptum: Dedicamos este número da NOVA ÁGUIA a Arnaldo de
Pinho, que nos deixou em Maio, e a Carlos Dugos, que partiu em Junho,
recordando e agradecendo aqui a sua colaboração na nossa Revista: “Metáforas do
V Império e de outras Utopias” (NA02); “Lima de Freitas e a Arte Real”
(NA29); “Lusotropicalidade e o Culto do Divino Espírito Santo” (NA30).
NOVA ÁGUIA Nº 36:
ÍNDICE
Editorial…5
Nova
Direcção da PASC: Plataforma de Associações da Sociedade Civil/ Casa da
Cidadania…6
CAMÕES, AINDA E
SEMPRE
CAMÕES, HOJE: RAZÃO E MISTÉRIO DA CELEBRAÇÃO DOS 500
ANOS DO SEU NASCIMENTO | Annabela Rita…8
REVISITANDO OS
LUSÍADAS A PARTIR DE ANGOLA | Carlos Mariano Manuel…13
CAMÕES: BREVES TRAÇOS DA SUA PRESENÇA NA CULTURA
CABOVERDIANA | Elter Manuel Carlos…17
ECOS DO VELHO DO RESTELO NO
CABO BOJADOR | Fernando de Moraes Gebra …19
ECOS DE CAMÕES NO BRASIL |
Humberto Schubert Coelho…25
NOS 500 ANOS DE CAMÕES: A SITUAÇÃO DE TIMOR | Ivónia
Nahak Borges…27
CAMÕES E A FALTA DE AUTOESTIMA DOS PORTUGUESES | Jorge
Chichorro Rodrigues…29
ESPIRITUALIDADE
CAMONIANA, A PARTIR DA SUA OBRA POÉTICA | José Brissos-Lino…32
PRESENÇA DA LÍNGUA
DE CAMÕES NA GUINÉ-BISSAU | Lúcio Sanhá…36
QUANDO JOSÉ GIL ESQUECEU CAMÕES | Luís de Barreiros
Tavares…37
CAMÕES, UMA
INSPIRAÇÃO | Luís Vieira-Baptista…39
DECLÍNIO DO HOMEM
EM CAMÕES | Márcio Jean Fialho de Sousa…42
A ÉPICA CAMONIANA EM DIÁLOGO COM AS ARTES PLÁSTICAS |
Paula Oleiro…45
AGOSTINHO
DA SILVA E O MUNDO IDEALIZADO POR CAMÕES | Renato Epifânio…56
A
LÍNGUA DE CAMÕES: COMPANHEIRA DO IMPÉRIO COM HORIZONTE ECUMÉNICO | Seabra
Pereira…58
III ENCONTRO EÇA DE QUEIROZ, 150 ANOS
EÇA
DE QUEIROZ MEDIEVALISTA: O CONTO DE SIR GALAHAD | Ana Margarida Chora…66
A ITÁLIA EM EÇA, EÇA EM ITÁLIA | Brunello Natale De Cusatis…72
O
FILÓSOFO FRADIQUE MENDES E OS
FILÓSOFOS DE FRADIQUE (RECORDANDO ALFREDO CAMPOS MATOS) | César Tomé…76
ALGUNS
CONTOS DE EÇA DE QUEIROZ E O CONTO “JOSÉ MATIAS” EM PARTICULAR | Jorge
Chichorro Rodrigues…87
A
HAGIOGRAFIA QUEIROSIANA À LUZ DE JAIME CORTESÃO | José Almeida…90
EÇA DE QUEIRÓS CRONISTA: ANNABELA RITA E O
ESTATUTO LITERÁRIO DA CRÓNICA | Miguel Real…95
EÇA
E CONDE DE FICALHO, A AMIZADE DE UMA VIDA | Paula Oleiro…99
PERSPECTIVAS
SOBRE RAUL LEAL, NOS 60 ANOS DA SUA PARTIDA
DIFICULDADES
DE ACESSO À OBRA LEALINA – A HÉTERO-ORTODOXIA DE RAUL LEAL: DA VISÃO DO ACESSO
AO ACESSO À VISÃO | Pedro Vistas…108
DUAS PORTAS DE ENTRADAS NA
OBRA DE RAUL LEAL | Renato Epifânio…115
O
MANIQUEÍSMO TRANSCENDENTAL DE DEUS-SATÃ NA TEOMETAFÍSICA DE RAUL LEAL | Samuel
Dimas…119
ATÉ SEMPRE, ARNALDO DE PINHO
ARNALDO DE PINHO: DA VIDA AO PENSAMENTO | Jorge
Teixeira da Cunha…130
BREVE NOTA SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DE ARNALDO DE PINHO
PARA O ESTUDO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO E TEOLÓGICO PORTUGUÊS | António Braz
Teixeira…132
ARNALDO DE PINHO E OS ESTUDOS DO PENSAMENTO PORTUGUÊS:
O CENTRO DE ESTUDOS DO PENSAMENTO PORTUGUÊS | Afonso Rocha…133
NOS OITENTA ANOS DE JOSÉ ESTEVES PEREIRA
A CONTRIBUIÇÃO DE JOSÉ ESTEVES
PEREIRA PARA O DIÁLOGO FILOSÓFICO LUSO-BRASILEIRO | António Braz Teixeira…140
JOSÉ
ESTEVES PEREIRA E A HISTÓRIA DAS IDEIAS FILOSÓFICAS | Maria de Lourdes Sirgado Ganho…143
JOSÉ ESTEVES PEREIRA E A SUA
COLABORAÇÃO NA REVISTA NOVA ÁGUIA |
Renato Epifânio…146
OUTROS VULTOS
ANTÓNIO PAIM | António Braz
Teixeira…150
ANTÓNIO
SARDINHA | Nuno Sotto Mayor Ferrão…155
CARLOS DUGOS | José Almeida…157
JAIME CORTESÃO | Renato Epifânio…159
JORGE A. H. RANGEL | António Aresta…160
JOSÉ ENES | Emanuel Oliveira Medeiros…170
TEOLINDA GERSÃO | Márcio Jean Fialho de Sousa…177
VASCO ROCHA VIEIRA | Jorge A. H.
Rangel…182
OUTROS VOOS
O
EVANGELHO PORTUGUÊS EM TRANSFORMAÇÃO | Annabela Rita…186
FERNANDO PESSOA EM TALLINN | Duarte Branquinho…195
PEDAGOGIA
UNIVERSITÁRIA, METODOLOGIA E DIDÁTICA: PERSPETIVAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM | Emanuel Oliveira Medeiros…196
A
ARTE NA ERA DA DISTRACÇÃO | João Franco…200
A UNIVERSIDADE CAPTURADA: DA
RAZÃO CRÍTICA AO TREINO IDEOLÓGICO | João Maurício Brás…204
VOLTANDO AOS “PAINÉIS” | Joaquim Domingues…206
DO
ESPAÇO DO SILÊNCIO AO PROPÓSITO DIVINO | Marta David…209
ELOGIO
DA NAVALHA DE OCKHAM | Paulo Ferreira
da Cunha…210
DEAMBULAÇÕES
PRÓ-LUSÓFONAS | Renato Epifânio…217
AUTOBIOGRAFIA
16 | Samuel Dimas…218
EXTRAVOO
APRESENTAÇÃO
DA HISTÓRIA GLOBAL DA LITERATURA
PORTUGUESA | Annabela Rita e Alberto Manguel…230
ENTREVISTA
A ANNABELA RITA | Natália Constâncio…235
PERIÓDICOS ETERNOS
CORREIO DA PENÍNSULA OU NOVO
TELÉGRAFO |
Pedro Vistas…242
BIBLIÁGUIO
PORTUGALIDADE: IDENTIDADE, CULTURA E ALMA LUSA | Renato Epifânio…250
O SENTIDO DAS FORMAS: PÁGINAS DE
ESTÉTICA LUSO-BRASILEIRA | José Carlos Pereira…250
O DIÁLOGO COM KANT NO PENSAMENTO
LUSO-BRASILEIRO
| Mattia Riccardi…257
A DESOLAÇÃO DO MUNDO: LEONARDO COIMBRA E MARTIN
HEIDEGGER | João Luís Ferreira…259
RAIZ DI POLON: A DANÇA CONTEMPORÂNEA CABO-VERDIANA COMO
FORMA DE EXPRESSÃO FILOSÓFICA |
Celeste Natário…263
LOYAL CONSEILLER
| Carlos Pereira…264
ROMANCE DE DOM DINIS – EL
REY QUE (NOM) FEZ TUDO QUANTO QUIS | Annabela
Rita…268
O LABORATÓRIO PROGRESSISTA E A
TIRANIA DOS IMBECIS | Jóni Coelho…269
O PRINCÍPIO DO MUNDO | Renato Epifânio…271
OS IDENTITÁRIOS | Jóni Coelho…272
POEMÁGUIO
(NO)
VENENO; PURAZER; ENTÃO NADA | António José Borges…64
PARA
MERECER A POESIA; PASTORAL | Joel Henriques…64
NÚS; SELVA DE
PEDRA; ESTRELA | João Franco…65
SER POETA | Beatriz H.
Pontes…106
O EREMITA; PORTUGAL | Jesus Carlos…129
BREVE
ESCÓLIO DE AUTOGNOSE; ATÉ AO FIM DO MUNDO | Paulo Jorge Brito e Abreu…148
A MEUS OLHOS | Júlia Nery…149
MENSAGEM
ENVIADA | Jaime Otelo…184
ACELERADA
PELO FOGO; AS MÃOS | Samuel Dimas…228
DIZES
QUE PENSAR É ESTAR DOENTE DOS OLHOS | Alexandra Barreiros…229
CAMÕES;
MAR; ELOGIO A FRANCISCO DE SÁ-CARNEIRO; A ANTÓNIO FEIJÓ | Manoel Tavares
Rodrigues-Leal…240
MORADAS: CADERNO POÉTICO E VISUAL
Poemas de Zetho Cunha Gonçalves e Ilustrações de Diogo Gonçalves…274
MEMORIÁGUIO…282
MAPIÁGUIO…283
ASSINATURAS…283
COLECÇÃO NOVA ÁGUIA…286
Para encomendar: [email protected]
Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/filosofia-nova-aguia
Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/








