26.12.25
A gaiola dourada seduz
23.12.25
Presente de Natal
O presente de Natal que eu quero te dar
não pode ser comprado:
Não tem nas lojas, nos mercados, nas feiras, nos balcões.
Não é feito de plástico, não é eletrônico,
nem precisa de manual.
O presente de Natal que eu quero te dar
já está dentro do teu próprio coração.
Basta que você agora o desperte para a vida:
É o amor pela liberdade absoluta.
É a admiração extrema pela Arte de Viver.
A defesa inabalável da ideia de justiça,
de verdade e de prazer.
A coragem de sonhar transformações.
A busca cotidiana por tudo que é sublime,
e o doce desejo de sugar o açúcar
de todas as coisas.
Feliz Natal !
20.12.25
Quais são os teus sonhos ?
Quanto tempo você acha que ainda vai viver?
Click no link acima para ver a resposta.
Experimente-me.
Click acima para ler o poema Mude.
18.12.25
Provocação amorosa
Em verdade, eu não quero muita coisa:
Eu só quero abraçar a metade do infinito, e fazer o sol nascer azul aqui no céu da tua boca. Quero amar a Liberdade, saltar profundo, e viver a Vida. Dançar abraçado a Nietzsche na corda bamba divina à beira do abismo de seda. E sempre colocar meu coração no bom caminho — ou seja, no caminho da perdição gostosa e da alegria desgovernada.
Eu não quero mais nada...
Só isso.
16.12.25
Quarenta coisas pra você fazer
01. Tome mais água, mais vinho e mais sol.
02. Escolha melhor os teus próximos amores. Prefira os livres.
03. Viva com mais Entusiasmo, com mais Energia, e com mais Coragem.
04. Arranje sempre algum tempo para planejar o teu futuro.
05. Faça atividades que estimulem o teu cérebro.
06. Leia mais livros do que você leu em 2025.
07. Fique em silêncio alguns minutos todo dia. Pense. Reflita. Medite.
08. Procure dormir tranquilamente, para acordar de bom humor.
09. Faça exercícios físicos. Caminhe pelo menos 30 minutos por dia.
10. Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
11. Não compare a tua vida com a de ninguém. Cada um tem sua história.
12. Seja sempre um otimista racional.
13. Mantenha o controle absoluto dos teus estados de espírito.
14. Não se torne sério demais. Só os alegres vão pro Céu.
15. Só gaste tua preciosa energia com coisas importantes.
16. Sonhe mais. Sem sonho não se cria absolutamente nada.
17. Saiba que a inveja é um desesperado sinal de fracasso.
18. Jamais conclua apressadamente. Analise antes as premissas.
19. A vida é curta demais para ser tão pouca. Viva mais!
20. Faça as pazes com o teu passado para não estragar o teu presente.
21. Ninguém comanda a tua própria felicidade, a não ser você mesmo.
22. Tenha consciência de que você não vai viver mil anos.
23. Sorria mais. Encontre motivos para dar umas boas gargalhadas.
24. Não é preciso vencer todas as discussões. Aceite a discordância.
25. Entre mais em contato com teus amigos e com teus amores.
26. Nunca perca uma oportunidade de ajudar alguém.
27. Se não puder perdoar a todos, ao menos os compreenda.
28. Misture-se aos melhores.
29. Jogue fora tudo que não presta.
30. O que outros dizem a teu respeito nunca vai mudar a tua essência.
31. Não permita que um simples idiota comprometa o teu destino.
32. Faça sempre o que é correto, justo e verdadeiro.
33. Procure não trair jamais a tua própria natureza.
34. Deus cura todas as doenças — exceto o mau humor e a maldade.
35. Valorize a própria liberdade, acima de qualquer outra coisa.
36. Estude. Estude sempre. Estude o máximo possível.
37. O melhor ainda está por vir — em todos os sentidos.
38. Só o que está morto não muda.
39. Preencha o teu coração com alegria, esperança e gostosura.
40. Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
TransCriação de Edson Marques sobre um texto de Jesus + partes do poema Mude.
O poema Mude - Lou Reed e WolfMother.
14.12.25
Estrategista
Restos mortais
Eis aquela pergunta que eu ia te fazer, mas que por delicadeza não faço:
13.12.25
Casa Azul Gastronomia
Meio pacotinho de Miojo, com sobras do torresmo que eu trouxe do Gaúcho, champignon e molho de tomate sem pele. E queijo ralado Faixa Azul.
Além de saber cozinhar ... eu escrevo poesias ... e construo jardins.
12.12.25
Minha Filosofia de Vida
Acontece que a liberdade assusta. Essas pessoas estavam quietinhas, sossegadas em sua própria escravidão emocional, aninhadas nos seus próprios preconceitos, abraçadinhas às suas crenças opressivas — e eu venho lhes dizer que a liberdade é possível. Eu venho lhes dizer que o amor é possível. Que a felicidade é possível.
Então, elas começam a se questionar. Começam a rever os seus conceitos... Algumas criam coragem e chutam seus medos inexplicáveis. Suas cabeças viram corações enlouquecidos. Suas estruturas, antes tão estáveis, começam a ruir. Suas bases tremem. Relações se desfazem com facilidade espantosa. Seus "amores" perdem o sentido. Seus deuses dançam...
Porém, nem todas estavam preparadas para esse fascinante mundo novo que se abriu de repente. E algumas querem de volta o mundo antigo. Porque sentem falta da segurança, daquela quietude, daquela paz de cemitério. Daquela velha vida. Sentem falta da comodidade. Afinal, ser livre dá trabalho... Muito trabalho.
Mas ser livre é uma delícia.
Experimente!
9.12.25
Como será teu último dia ?
Quero agora te propor uma aventura:
Faça tudo o que você mais gostaria de fazer hoje — antes de morrer. Dê um pouco de atenção àquilo que realmente importa. Desfaça-se de tudo que não presta. Jogue fora todas as quinquilharias. Desapegue-se das bugigangas. Despreocupe-se. Olhe bem as tuas coisas, avalie calmamente os teus sonhos e projetos, sobrevoe o teu mundo. Despeça-se (mentalmente, se for o caso) dos teus amigos e dos teus amores preferidos. Em seguida, escolha os maiores prazeres que você puder imaginar — e sinta-os, em todos os Sentidos. Procure cometer até mesmo aquelas pequenas loucuras que você vem sempre adiando — por medo, por vergonha ou por preguiça.
7.12.25
Elogios e críticas
Algumas considerações sobre os meus pontos de vista
Como toda pessoa com posições seriamente democráticas — no sentido grego da expressão — eu aceito tanto as críticas positivas quanto as negativas a respeito do que sou, do que penso, e do que faço. Todas elas são, por definição, simples manifestações de opinião — e todas, por isso mesmo, igualmente passíveis de serem verdadeiras ou falsas. Com base nessa premissa tão elementar eu concluo que seria irracional privilegiar umas em detrimento das outras.
Embora (como para todo mundo, suponho) certos elogios me sejam mais agradáveis do que as críticas negativas, costumo ver nestas um sinal — e acabo valorizando-as até mesmo um pouco acima daqueles. Primeiro, e só para efeitos de raciocínio, suponho-as desinteresseiras e com algum valor de verdade. Procuro entendê-las no contexto, racionalmente, a partir de uma certa e segura distância brechtiana. Se ocorre não concordar com algumas delas, mas se também consigo refutá-las com sucesso — ainda que apenas mentalmente — deixo-as de lado, e sigo em frente no que faço, no que sou e no que penso, livremente.
Decididamente.
Porém, se tais críticas são bem formuladas e tocam meu coração de alguma forma; se perdura em mim uma certa sensação de que as mereço realmente — não as desprezo, não as esqueço, nem tento desqualificá-las de modo algum. Então, nesse caso, a partir delas e sensatamente, procuro tomar providências, mudar concepções, aprimorar o que faço e melhorar o que sou — como ser humano, como filho, amigo, amor, amante ou companheiro de jornada.
O mesmo raciocínio vale para os meus textos e poemas. Para as paredes que eu desenho, as fotos que eu faço, as relações que mantenho, os projetos que apresento, os pratos que eu cozinho, as idéias que proponho, as atitudes que tomo, e os livros que eu escrevo.
Claro que vale também para essas múltiplas gostosuras que vivo compartilhando com todos os meus amores principais.
Essa abertura poética na cabeça dançante é que torna minha vida uma aventura inesquecível.
Extraordinária.
E finalizo com um breve texto que escrevi em 1984 — inspirado por Nietzsche — logo após terminar minha primeira leitura do seu genial livro Assim Falava Zaratustra:
Não existem verdades definitivas, inquestionáveis. O que existe são interpretações elaboradas sobre determinados aspectos da realidade — comprováveis ou não — mas necessariamente condicionadas pelo ponto de vista, pelos interesses, pela visão do mundo, e pela capacidade intelectual de quem as propõe.
Imagine que hoje é teu último dia de vida.
5.12.25
Frases 441 a 455
441. Os saudáveis enlouquecem. Os outros ficam por aí, parecendo normais.
442. É uma delícia desfazer planos que os outros, à nossa revelia, nos fazem.
443. Se Jesus fosse casado, a Humanidade teria desperdiçado um Deus.
444. Prefiro ser um gladiador ensanguentado a ser um boi feliz.
445. Quanto mais insustentável for uma relação, mais difícil é sair dela.
446. Só quando cedemos à suprema Tentação é que atingimos a gloriosa Santidade.
447. Sempre que possível, deixo o oponente supor que me venceu.
448. O Pico é uma delícia. Por isso todo grande amor tem que ser deixado no Pico.
449. Temos que ser infiéis às nossas convicções — ou não mudaremos nunca!
450. Eu descubro as verdades: adoro vê-las nuas.
451. O ciumento quer o olho. Os amantes, os olhares.
452. Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
453. Eu não vim distribuir água: eu vim distribuir sede.
454. Borboletas mortas não precisam de asas.
455. A raiva é apenas a conclusão desastrada de um raciocínio imperfeito.
3.12.25
Reflexões na Casa Azul
Como se vê, tudo é relativo.
2.12.25
Teoria do Acaso
A partir de agora, tudo o que acontecer na tua vida será por acaso.
Ela compreende os meus gestos, mesmo quando parados no ar. Ela me aceita como sou, inteiramente. E me faz acreditar, cada vez mais, que o verdadeiro amor é a união gostosa de duas espontaneidades, a fusão poética de dois devaneios.
30.11.25
Minha maior conquista
O domínio absoluto sobre os meus estados de espírito é a minha maior conquista como ser humano. Tenho independência emocional. Há mais de quarenta e oito anos que não perco a calma. Há mais de quarenta e oito anos que não produzo adrenalina desnecessariamente. Não brigo, não xingo, não bato. Não sinto raiva nem ódio, nem ciúmes, nem rancor. Não me irrito por absolutamente nada. Nunca tive mau humor. Não tenho nem sequer aqueles nozinhos horrorosos na garganta. Não me descontrolo jamais! Não há motivos racionais que possam me abalar. Não discuto nada, a não ser filosofia. Filosofia e política. E arte. E sou amorosamente zen...
Como consigo tal façanha? — você pode perguntar.
É muito simples: Dou valor secundário às coisas secundárias. E considero secundário tudo aquilo que não é fundamental... Tudo aquilo que não tem poder de causar mudanças significativas no rumo da minha vida. Considero secundário tudo aquilo que não me traz felicidade.
É muito simples — e é uma delícia!
Experimente.
29.11.25
Gramática do Amor
28.11.25
Teoria do Acaso
Não fosse por isso, eu não teria nem nascido — e não estaria aqui, agora, à beira do mar, tomando um belo copo de vinho vermelho e contando essas coisas pra você.
Foi assim que começou a minha vida.
27.11.25
Eu abro todas as gaiolas
Tem dias que eu tento conter este divino coração que salta profundo de mim, e que me beija dançando de dentro pra fora. Amantíssimo, poético, livre — e meu: eis o meu coração, meu amor: escancarado em teus braços... Porque em mim agora não existem outras estações. A primavera toda cresce dentro do meu peito, e as flores já não murcham mais. Sou um trem desgovernado em direção ao interior. Zen, vazio de tudo mas cheio de graça, com seu louco motivo e doce razão. E o apito sinuoso que se ouve daqui, reto, respeitoso, se curva.
Também não quero que me considerem muito original: eu apenas repito o que me dizem os pássaros livres no quintal azul da minha Mãe. Transformo em português, literalmente, os cantos que eles cantam para mim. E repito-os para que vocês possam ouvi-los de verdade em nossa língua. Às vezes, quando chove chuva e o canto deles vem molhado, limpo um pouco o seu trinado, acrescento algumas notas, pinto-as de vermelho, reescrevo a melodia. E transformo o bem-te-vi em bem-te-vejo. O beija-flor em minha estrela. O pardal em perdão, o tiziu em tesão. E abro todas as gaiolas.
Todos os dias.
25.11.25
André e as promessas
André era um menino de sete anos que eu conheci certa vez num sítio em Pedra Branca, SP. Ele tartamudeava e era extremamente tímido, talvez por isso mesmo. Filho único de um casal de caipiras, quase mudos, muito pobres. André queria falar. Quando lhe perguntávamos alguma coisa ele tentava responder, mas só saíam grunhidos ansiosos, tristes... Ele gaguejava vogais anasaladas. O que ele sabia bem era reproduzir o som das galinhas, do porco, do cavalo e dos passarinhos. Ele imitava bem os animais e as aves. O jacu, o bem-te-vi, a sabiá...
24.11.25
Solidão ou solitude
Sou apenas um poeta. Mas estou profundamente envolvido em alcançar uma concepção de arte e de literatura que se transforme numa emocionante Filosofia de Vida.
22.11.25
Adoro a Ilha Porchat
São 16h09. E a tarde ainda é cedo.
Era o dia 03.12.2010 na praia, em frente à Ilha Porchat. Eu estava pensando em ir ver minha Mãe no então próximo aniversário dela (o que realmente fiz em 01.01.2011, a partir de quando fiquei 26 dias na casa Dela). Dê um click na imagem lá de cima para ver o texto todo e as outras fotos.
Sou apenas um poeta. Mas estou profundamente envolvido em alcançar uma concepção de arte e de literatura que se transforme numa emocionante Filosofia de Vida.

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