Falta música no ar.
Tapetes trincados, roseiras ressequidas.
Emoções a procurar.
Cactos afogados ,deserto vivo, deserto triste.
Respostas sem perguntas em pensamentos alheios,
falta música no ar.
Dor sem hematomas, cicatrizes invisíveis.
Traumas de quem ficar.
Culpa para os que o ama,
desdém dos desconhecidos.
Falta música no ar!
Cadeira pra não sentar,
um trampolim, cadeira abandonada.
Arte pra poucos contemplar, e a estes
a impressão que falta música no ar.
Quantos centímetros tem a corda,
do tronco ao pescoço do pêndulo
que ainda balança?
E falta música no ar.
Sidney Caetano Filho.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
"Falta de imaginação"
Quero um “VAN GOGH”!
Quero sua arte maior,
sua maior expressão de amor.
Onde encontra esta obra?
Qual sera seu preço?
Quero pendurar em lugar
de destaque, majestosa
a orelha do mestre.
Linda orelha do amor!
Quero ler os poemas de “ANCHIETA”
os que as ondas levaram.
Em que mar,de qual oceano encontrarei
pedaços de letras,ou palavras inteiras
pra eu brincar de quebra cabeça?
Talvez no silêncio da noite
onde quebram as ondas nas pedras
consiga distingui neste maravilhoso barulho,
o som dos poemas que generosamente
o mar vem declamar e comigo dividir.
E as ondas quebrando nas pedras, que molhadas
refletem o brilho da lua que o sol usa como espelho
pra refletir toda sua vaidade.
Cenário perfeito pra toda
festa da arte possível
no imaginário.
Sidney Caetano Filho.
Quero sua arte maior,
sua maior expressão de amor.
Onde encontra esta obra?
Qual sera seu preço?
Quero pendurar em lugar
de destaque, majestosa
a orelha do mestre.
Linda orelha do amor!
Quero ler os poemas de “ANCHIETA”
os que as ondas levaram.
Em que mar,de qual oceano encontrarei
pedaços de letras,ou palavras inteiras
pra eu brincar de quebra cabeça?
Talvez no silêncio da noite
onde quebram as ondas nas pedras
consiga distingui neste maravilhoso barulho,
o som dos poemas que generosamente
o mar vem declamar e comigo dividir.
E as ondas quebrando nas pedras, que molhadas
refletem o brilho da lua que o sol usa como espelho
pra refletir toda sua vaidade.
Cenário perfeito pra toda
festa da arte possível
no imaginário.
Sidney Caetano Filho.
sábado, 25 de abril de 2009
"Saudades Do Primário"
Fardados tapados,embebecidos por uma música todo dia cantada.
Inocentes iguais, cantavam o sagrado hino.
Poderiam declama lo com todas as suas palavras,
por nenhum deles usadas,
decoradas por todos, desconhecidas da maioria.
Emocionados olhavam subir em cores fortes um
símbolo de pano com um lema,cuja palavra “Ordem”não parecia
significar organizar, mas obedecer sem questionar!
Sidney Caetano Filho!
Inocentes iguais, cantavam o sagrado hino.
Poderiam declama lo com todas as suas palavras,
por nenhum deles usadas,
decoradas por todos, desconhecidas da maioria.
Emocionados olhavam subir em cores fortes um
símbolo de pano com um lema,cuja palavra “Ordem”não parecia
significar organizar, mas obedecer sem questionar!
Sidney Caetano Filho!
domingo, 19 de abril de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
“Rock a inspirar”
Expirar,inspirar,respirar!
Respiro o “ROCK”, que em transe me inspiro em insanidades que escrevo!
Expiro palavras em zero glota que é pra alguém inspirar, ou espirrar.
Já não sei quando sou música ou dança.
Sou puro rock!
Sei que quero ser total domínio a deixar me dominar!
Respiração em ritmo da dança que a musica me leva,natural,
sem coreografia,puro inspirar.
Expirando expressões de quem não quer falar,
só cumprir o complexo ato de respirar!
Sidney Caetano Filho.
Respiro o “ROCK”, que em transe me inspiro em insanidades que escrevo!
Expiro palavras em zero glota que é pra alguém inspirar, ou espirrar.
Já não sei quando sou música ou dança.
Sou puro rock!
Sei que quero ser total domínio a deixar me dominar!
Respiração em ritmo da dança que a musica me leva,natural,
sem coreografia,puro inspirar.
Expirando expressões de quem não quer falar,
só cumprir o complexo ato de respirar!
Sidney Caetano Filho.
domingo, 12 de abril de 2009
"Anatomia"
Em mesa fria,tento descobri em fatias,vestígios de um tal amor,
mesa em sangue corada,finas fatias de coração numa sala de anatomia!
Uma lavagem a seco,em choque,lobotomia,
encéfalo perfeito para ser novamente usado!
Um ser vivo,ou quase,pronto pra ser manipulado.
E esta nossa maravilhosa "democracia",marca de um bom detergente,
que nos da o direito de escolher coisa alguma.
Ilusionismo,que nos mostra as mãos,
preenchendo vazio desta assepsia !
Partidos em busca do poder ditador de quatro anos,
que são donos dos mandatos de quem escolhemos,
dentre aqueles por eles escolhidos.
Não pode nestes existir amor pátrio,
para eles um trapo pintado que nos postamos!
Quantos lemas mais virão como cortina para nosso manuseio?
Brasil,ame ou deixe o!
Acho que estou falando de um passado,ou não?
Cães com correntes arroxadas,saltitantes quando delas libertos,
abanam o rabo dentro do quintal de muros altos.
Amor,não encontrarei nestes,
ainda que lhes esfarele
os corações!
Sidney Caetano Filho
mesa em sangue corada,finas fatias de coração numa sala de anatomia!
Uma lavagem a seco,em choque,lobotomia,
encéfalo perfeito para ser novamente usado!
Um ser vivo,ou quase,pronto pra ser manipulado.
E esta nossa maravilhosa "democracia",marca de um bom detergente,
que nos da o direito de escolher coisa alguma.
Ilusionismo,que nos mostra as mãos,
preenchendo vazio desta assepsia !
Partidos em busca do poder ditador de quatro anos,
que são donos dos mandatos de quem escolhemos,
dentre aqueles por eles escolhidos.
Não pode nestes existir amor pátrio,
para eles um trapo pintado que nos postamos!
Quantos lemas mais virão como cortina para nosso manuseio?
Brasil,ame ou deixe o!
Acho que estou falando de um passado,ou não?
Cães com correntes arroxadas,saltitantes quando delas libertos,
abanam o rabo dentro do quintal de muros altos.
Amor,não encontrarei nestes,
ainda que lhes esfarele
os corações!
Sidney Caetano Filho
sábado, 11 de abril de 2009
Soberba verdades!
Há muitos anos estive aqui!
Um lugar tão longe de ti ,que até mesmo sua imaginação não chegaria.
Mas qual de vós ousaria?...sei que muitos!
Trazendo com eles um trapo,buscando um lugar para tomar posse.
Em busca talvez de um epitáfio,”Não há coisa alguma aqui idiota.”
Já sabias quando aqui quis vir,viajo ati em grande velocidade,
sou apenas o brilho de algo que não existe mais.
Sou o brilho de uma estrela morta!
Verás meu brilho,até que o seu se apague!
Sidney Caetano Filho
Um lugar tão longe de ti ,que até mesmo sua imaginação não chegaria.
Mas qual de vós ousaria?...sei que muitos!
Trazendo com eles um trapo,buscando um lugar para tomar posse.
Em busca talvez de um epitáfio,”Não há coisa alguma aqui idiota.”
Já sabias quando aqui quis vir,viajo ati em grande velocidade,
sou apenas o brilho de algo que não existe mais.
Sou o brilho de uma estrela morta!
Verás meu brilho,até que o seu se apague!
Sidney Caetano Filho
domingo, 5 de abril de 2009
“POR INTEIRO!”
De aparência rastejante vai evoluindo!
Quer se ver alem do infiel espelho,
que não te mostra as costas com a perfeição
que vê sua mentirosa face.
Quer apresentar aos que ama,seu monstro!
Olhando seus olhos,
nos seus altos,o que com palavras não conseguir,
mas não terais o prazer de toca los. Não quer
que o contato com seus calos e cicatrizes os incomode,
não os beijará, para que tamanho asco,não lhes cause vómito.
Quer se mostra além do casulo,o quanto é!
Se no eclodir do mesmo, lhes aparecer algo mais feio que o próprio,
só a verdade de seus conceitos será vista!
Ou mentira,que importa?
Dentro do casulo,há ainda uma larva.
Uma larva que ama não quer se mostra
sem que saibam seu passado.
Seria mais fácil ser amada borboleta.
Mas quer amor por inteiro,
lagarta,larva e seu provisório casulo.
Melhores faces de uma borboleta!
Sidney Caetano Filho.
Quer se ver alem do infiel espelho,
que não te mostra as costas com a perfeição
que vê sua mentirosa face.
Quer apresentar aos que ama,seu monstro!
Olhando seus olhos,
nos seus altos,o que com palavras não conseguir,
mas não terais o prazer de toca los. Não quer
que o contato com seus calos e cicatrizes os incomode,
não os beijará, para que tamanho asco,não lhes cause vómito.
Quer se mostra além do casulo,o quanto é!
Se no eclodir do mesmo, lhes aparecer algo mais feio que o próprio,
só a verdade de seus conceitos será vista!
Ou mentira,que importa?
Dentro do casulo,há ainda uma larva.
Uma larva que ama não quer se mostra
sem que saibam seu passado.
Seria mais fácil ser amada borboleta.
Mas quer amor por inteiro,
lagarta,larva e seu provisório casulo.
Melhores faces de uma borboleta!
Sidney Caetano Filho.
sábado, 4 de abril de 2009
"COMO NA LENDA , A VERDADE"
Perdi a fé no bandido,perdi a fé na policia ,
Perdi a fé no cachorro,perdi a fé na melhor amizade,
perdi a fé nos insetos e nos inseticidas,
como recomeçar se perdi a fé no começo?
Perdi a fé no fim,perdi a fé na natureza ,
perdi a fé no artificial,perdi a fé nas pessoas!
Perdi a fé no homem e na mulher, perdi a fé na fome e na fartura,
perdi a fé no amor e no ódio, perdi a fé na vida e na morte,
perdi a fé em mim. Continuei,mas sem fé em tudo abaixo de Deus,
Então esperança , como a “lenda da fênix”
reapareço das cinzas pela “Verdade”.
Não perdi a fé no mais importante,
sua luz clareia os atalhos escuros que por
preguiça percorri . E o que perdi foi a inocência ,
talvez consiga ver o humano no bandido.
Entender porque fui mordido por meu melhor amigo o cão,
acreditar na razão dos insetos e na necessidade inseticidas,
acreditar na natureza e no fim natural.
Acreditar na morte de muitos , ter fé na vida,
pra ter e ver as imperfeições de tudo,observando me
em primeiro lugar. A vida vem com a luz de esperança
e com essa luz recupero a fé em mim.
Senhor,se um dia minha memoria se for,
que eu esqueça meus maiores amores,
e toda minha historia,e ainda que sem referência,
tendo esquecido meu próprio nome,
te ame milhões de vezes mais,
me de senhor o privilégio de jamais esquece-lo.
E mesmo parecendo absolutamente louco,
e sem saber qual motivo,mas com toda fé
na razão de assim fazer,de minha alma
contente agradeça, Muito obrigado
por tudo,qualquer que seja este tudo.
MUITO OBRIGADO!
Sidney Caetano Filho
Perdi a fé no cachorro,perdi a fé na melhor amizade,
perdi a fé nos insetos e nos inseticidas,
como recomeçar se perdi a fé no começo?
Perdi a fé no fim,perdi a fé na natureza ,
perdi a fé no artificial,perdi a fé nas pessoas!
Perdi a fé no homem e na mulher, perdi a fé na fome e na fartura,
perdi a fé no amor e no ódio, perdi a fé na vida e na morte,
perdi a fé em mim. Continuei,mas sem fé em tudo abaixo de Deus,
Então esperança , como a “lenda da fênix”
reapareço das cinzas pela “Verdade”.
Não perdi a fé no mais importante,
sua luz clareia os atalhos escuros que por
preguiça percorri . E o que perdi foi a inocência ,
talvez consiga ver o humano no bandido.
Entender porque fui mordido por meu melhor amigo o cão,
acreditar na razão dos insetos e na necessidade inseticidas,
acreditar na natureza e no fim natural.
Acreditar na morte de muitos , ter fé na vida,
pra ter e ver as imperfeições de tudo,observando me
em primeiro lugar. A vida vem com a luz de esperança
e com essa luz recupero a fé em mim.
Senhor,se um dia minha memoria se for,
que eu esqueça meus maiores amores,
e toda minha historia,e ainda que sem referência,
tendo esquecido meu próprio nome,
te ame milhões de vezes mais,
me de senhor o privilégio de jamais esquece-lo.
E mesmo parecendo absolutamente louco,
e sem saber qual motivo,mas com toda fé
na razão de assim fazer,de minha alma
contente agradeça, Muito obrigado
por tudo,qualquer que seja este tudo.
MUITO OBRIGADO!
Sidney Caetano Filho
sexta-feira, 27 de março de 2009
"MEU NICHO"
Aqui meu nicho,não vou embora.
Aqui é o nicho do bicho!
Não vou embora,vou passear por aqui.
Sou bicho do lixo!
Meu nicho não fiz,sou seu fruto.
Aqui sou bicho,naturalmente não natural.
Vou brindar por aqui,com resto dos sucos
que divido com meus amigos insetos.
Vou ficar por aqui,não quero sair do país!
Meu lixo é aqui,sou parte dele.
Aqui no meu nicho sou bicho feliz,
fartura por aqui!
Os rios me tem,nos mares me encontro
aqui sou lixo abundante,
estou na cabeça de governante!
E a formiga distraída não percebe
que passeia por ali com toda sua sutileza o elefante!
E daí? Que tem a ver estes dois com com isto?
Não fazem parte do meu nicho!
O meu lixo é aqui !
Não vou sair do país!
Sidney Caetano Filho.
Aqui é o nicho do bicho!
Não vou embora,vou passear por aqui.
Sou bicho do lixo!
Meu nicho não fiz,sou seu fruto.
Aqui sou bicho,naturalmente não natural.
Vou brindar por aqui,com resto dos sucos
que divido com meus amigos insetos.
Vou ficar por aqui,não quero sair do país!
Meu lixo é aqui,sou parte dele.
Aqui no meu nicho sou bicho feliz,
fartura por aqui!
Os rios me tem,nos mares me encontro
aqui sou lixo abundante,
estou na cabeça de governante!
E a formiga distraída não percebe
que passeia por ali com toda sua sutileza o elefante!
E daí? Que tem a ver estes dois com com isto?
Não fazem parte do meu nicho!
O meu lixo é aqui !
Não vou sair do país!
Sidney Caetano Filho.
domingo, 22 de março de 2009
Gosto.
[Quem perdeu o trem da história por querer,
foi mais um covarde a se esconder diante de um novo mundo]
" Beto Guedes"
foi mais um covarde a se esconder diante de um novo mundo]
" Beto Guedes"
sábado, 21 de março de 2009
FALANDO....}
Assim como eu,todos querem falar!
Não tenho pretensão de fazer poesias!
só quero falar o que penso!
Nem tão pouco de ser ouvido, só ter a certeza que tentei lhes falar,
e pensar no que falo. Se numa multidão
alguem me escutar,ainda que não tenha me ouvido,
terei evoluído??
Ninguém quer falar em vão!
Confesso,por puro egoismo agora quero ouvir!
Se numa multidão de pessoas falando,conseguir ouvir uma só,
quem sabe, não estarei me ouvindo.
Sidney caetano filho
Não tenho pretensão de fazer poesias!
só quero falar o que penso!
Nem tão pouco de ser ouvido, só ter a certeza que tentei lhes falar,
e pensar no que falo. Se numa multidão
alguem me escutar,ainda que não tenha me ouvido,
terei evoluído??
Ninguém quer falar em vão!
Confesso,por puro egoismo agora quero ouvir!
Se numa multidão de pessoas falando,conseguir ouvir uma só,
quem sabe, não estarei me ouvindo.
Sidney caetano filho
quarta-feira, 18 de março de 2009
“LIBERDADE DE EXPRESSÃO!”
Em cálcio crânio claustro construído,encéfalo detido,
neurônios mortos, outros tantos tortos,vãos de vazios.
Aneurisma escolhido,paisagem morta!
Rios de sangue,onde nadam seres melhores,
bactérias anaeróbicas,assexuadas.
Musgos, verde musgo.
Cinza massa em cinzas.
Cinzas ao vento
Cinzas libertas.
Ideias mortas!
Sidney Caetano Filho.
neurônios mortos, outros tantos tortos,vãos de vazios.
Aneurisma escolhido,paisagem morta!
Rios de sangue,onde nadam seres melhores,
bactérias anaeróbicas,assexuadas.
Musgos, verde musgo.
Cinza massa em cinzas.
Cinzas ao vento
Cinzas libertas.
Ideias mortas!
Sidney Caetano Filho.
sexta-feira, 13 de março de 2009
"Alquimistas do amor"
Acho que entrou pelos poros sedentos,áridos,ou num olhar.
Segurança distraída,não notou o que o invadia,atingiu os vasos,
e de repente veias e artérias estavam a leva lo rumo a um coração duro,
tão somente uma bomba a pulsar,
sempre a explodir com as mais diversas fórmulas vindas do andar de cima,
onde seu dono um alquimista,ao cruzar com um olhar,
pois a misturar em seu laboratório,
substancias das quais muitas ninguém conhece.
O olhar que com ele cruzou,sentiu logo esta química,
e começou também uma desenfreada mistura,
alucinógenos como éter,eloquentes como clorofórmio,
doce como alfazema,no cheirinho dos adolescentes.
Lenços encharcados narinas secas,
lenços secos narinas molhadas.
No laboratório o frasco de um produto puro,
é tão simplesmente diluente para que se faça a mais desejada fórmula,
onde adrenalina misturada a hormônios juvenis e outros,paixão ,desejo,
ciume e tesão,a ele se dilua, dando a toda esta mistura o seu nome em vão!
Olhos nos olhos,o tempo passou,rotina,trabalho,
os alquimistas não procuraram manter a fórmula,agora acabou.
Como rápido vai embora o efeito desta droga juvenil,deixando marcas
e o inocente sentimento,de bons tempos,paz e amor.
Os alquimistas não sabem,como não sabem os adolescentes
o dano que a tão desejada química lhes causou .
Discutem o acontecido, falam do bem querer,
das preocupações que ambos tem e terão,um com o outro.
Toda química passou,serão “só” amigos,um diz para o outro,o amor acabou!
De toda esta mistura,sobrou somente o produto diluente,que na abstinência
de toda esta química,os ex “amantes” alquimistas sequer notaram ou notarão,
que este bem querer,este carinho,é o diluente que não evaporou;
Este produto chamado amor!
Lenços molhados narinas ressecadas,olhos secos retinas danificadas!
Sidney Caetano Filho
,
Segurança distraída,não notou o que o invadia,atingiu os vasos,
e de repente veias e artérias estavam a leva lo rumo a um coração duro,
tão somente uma bomba a pulsar,
sempre a explodir com as mais diversas fórmulas vindas do andar de cima,
onde seu dono um alquimista,ao cruzar com um olhar,
pois a misturar em seu laboratório,
substancias das quais muitas ninguém conhece.
O olhar que com ele cruzou,sentiu logo esta química,
e começou também uma desenfreada mistura,
alucinógenos como éter,eloquentes como clorofórmio,
doce como alfazema,no cheirinho dos adolescentes.
Lenços encharcados narinas secas,
lenços secos narinas molhadas.
No laboratório o frasco de um produto puro,
é tão simplesmente diluente para que se faça a mais desejada fórmula,
onde adrenalina misturada a hormônios juvenis e outros,paixão ,desejo,
ciume e tesão,a ele se dilua, dando a toda esta mistura o seu nome em vão!
Olhos nos olhos,o tempo passou,rotina,trabalho,
os alquimistas não procuraram manter a fórmula,agora acabou.
Como rápido vai embora o efeito desta droga juvenil,deixando marcas
e o inocente sentimento,de bons tempos,paz e amor.
Os alquimistas não sabem,como não sabem os adolescentes
o dano que a tão desejada química lhes causou .
Discutem o acontecido, falam do bem querer,
das preocupações que ambos tem e terão,um com o outro.
Toda química passou,serão “só” amigos,um diz para o outro,o amor acabou!
De toda esta mistura,sobrou somente o produto diluente,que na abstinência
de toda esta química,os ex “amantes” alquimistas sequer notaram ou notarão,
que este bem querer,este carinho,é o diluente que não evaporou;
Este produto chamado amor!
Lenços molhados narinas ressecadas,olhos secos retinas danificadas!
Sidney Caetano Filho
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segunda-feira, 9 de março de 2009
"Olhares libidinosos"
Algo agarrado na garganta, olhos bem abertos,
segurando o que sabia ser inevitável!
Na cama umas poucas peças para ser cuidadosamente postas na mala.
Sai de cena,fui parar na sala,recordando tanto em tão pouco tempo.
Já no aeroporto,emoção total, tentei falar,olhei nos seus olhos e achei ver o meus.
Tudo em volta nos era totalmente alheio ate então, olhei suas mãos tão calejadas quanto
as minhas, quatro mãos se arranhando em carinhos.
Que passaram para o rosto,um a tentar inutilmente a enxugar no outro lágrimas que caiam de dois homens. Olhares libidinosos a nos observar, nosso tempo se tornava cada vez menor,
e não sabíamos dizer mais nada senão,te amo, eu também,te amo,eu também.
Ultima chamada!
Achei melhor ir embora,um abraço muito forte,
beijos na face,na testa,não me lembro quantos.
Ele me entregou uma fotografia,me virei e sai apressado.
No caminho de casa,olhei a fotografia,era muito velha,
crianças brincavam num quintal do interior,
nos reconheci junto aos outros!
No verso deixou escrito.
Cuide bem de nossos valores,
cuide de nossos bens,cuide bem de nossos amores!
A foto que levo comigo são de nossos velhos pais. Cuide deles também!
São eles os responsáveis,por tanto amor nesta família que temos!.
Sidney Caetano Filho.
segurando o que sabia ser inevitável!
Na cama umas poucas peças para ser cuidadosamente postas na mala.
Sai de cena,fui parar na sala,recordando tanto em tão pouco tempo.
Já no aeroporto,emoção total, tentei falar,olhei nos seus olhos e achei ver o meus.
Tudo em volta nos era totalmente alheio ate então, olhei suas mãos tão calejadas quanto
as minhas, quatro mãos se arranhando em carinhos.
Que passaram para o rosto,um a tentar inutilmente a enxugar no outro lágrimas que caiam de dois homens. Olhares libidinosos a nos observar, nosso tempo se tornava cada vez menor,
e não sabíamos dizer mais nada senão,te amo, eu também,te amo,eu também.
Ultima chamada!
Achei melhor ir embora,um abraço muito forte,
beijos na face,na testa,não me lembro quantos.
Ele me entregou uma fotografia,me virei e sai apressado.
No caminho de casa,olhei a fotografia,era muito velha,
crianças brincavam num quintal do interior,
nos reconheci junto aos outros!
No verso deixou escrito.
Cuide bem de nossos valores,
cuide de nossos bens,cuide bem de nossos amores!
A foto que levo comigo são de nossos velhos pais. Cuide deles também!
São eles os responsáveis,por tanto amor nesta família que temos!.
Sidney Caetano Filho.
quinta-feira, 5 de março de 2009
ERMO " sou"!
Ermo;
Atirando assim,com palavras sem nexo.
Sou misto ,'”mestiço”, sou branco e preto,sou arco iris invisível .
Promíscuo virgem.
Sou cão que ladra,sou homem que morde.
Sou o passado recente de uma borboleta,sou seu futuro,não sou seu presente!
Pioneiro de um projeto ultrapassado,sou ”Visionário vesgo”!
Da garrafa de rótulo desbotado, sou o líquido.
Alguns dizem ser muito valioso,mas nunca provado
permaneço contido.
Um desastrado que deveria ser chamado de” meu amo”,talvez me liberte sem querer.
Quebrando o ate então meu contidente.
E como também não sou o gênio da garrafa,
lhe deixarei de presente, os cacos que me continha e o vinagre que me transformei.
Sou busca, “Seu encontro acidental”.
Sidney Caetano Filho.
Atirando assim,com palavras sem nexo.
Sou misto ,'”mestiço”, sou branco e preto,sou arco iris invisível .
Promíscuo virgem.
Sou cão que ladra,sou homem que morde.
Sou o passado recente de uma borboleta,sou seu futuro,não sou seu presente!
Pioneiro de um projeto ultrapassado,sou ”Visionário vesgo”!
Da garrafa de rótulo desbotado, sou o líquido.
Alguns dizem ser muito valioso,mas nunca provado
permaneço contido.
Um desastrado que deveria ser chamado de” meu amo”,talvez me liberte sem querer.
Quebrando o ate então meu contidente.
E como também não sou o gênio da garrafa,
lhe deixarei de presente, os cacos que me continha e o vinagre que me transformei.
Sou busca, “Seu encontro acidental”.
Sidney Caetano Filho.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
“DA Janela” de Clara ao Instinto Poético de Lu”.
Da janela de “Clara”,uma luz clareia “Um querer”,quase utopia,eu o descrevi,puro amor.
Achei que embora também o querendo,não poderia ser mais que um sonho,de muitos,
mais tão somente um sonho.
Mas a luz que Clara ilumina,são possibilidades de amores correspondido,com sorrisos,cordialidade entre desconhecidos,amigos,uma aura sobre todos.
Guiado por tamanha claridade,encontrei um portal,na soleira um tapete que não ousaria pisar,
me convidou a faze lo,numa humildade em que “LU”o tecera. Parece que ouço a me guiar casa a dentro,suas mãos estendidas exalando um perfume,só encontrado em quem as tem para servi tal “Amor”,em seus textos,jóias garimpadas,ou em “Lu”, fonte natural do próprio. A luz do querer de “Clara, Clarinha”,que ama assim,ao “Instinto poético de LU”,
vejo uma ponte de duas mãos,onde a luz de “Lu”,encontra com as cores de “Clara”,
um “arco iris” de Amor,visualizado tão somente por quem carrega em si a luz do querer,mas explode,e o vento que pode vir,que o espalhe pelo ar,suave como o é,
partículas serão inaladas por muitos, que verão “ascender”
sobre suas cabeças, uma luz maior, a luz do amor.
Sidney Caetano Filho
Achei que embora também o querendo,não poderia ser mais que um sonho,de muitos,
mais tão somente um sonho.
Mas a luz que Clara ilumina,são possibilidades de amores correspondido,com sorrisos,cordialidade entre desconhecidos,amigos,uma aura sobre todos.
Guiado por tamanha claridade,encontrei um portal,na soleira um tapete que não ousaria pisar,
me convidou a faze lo,numa humildade em que “LU”o tecera. Parece que ouço a me guiar casa a dentro,suas mãos estendidas exalando um perfume,só encontrado em quem as tem para servi tal “Amor”,em seus textos,jóias garimpadas,ou em “Lu”, fonte natural do próprio. A luz do querer de “Clara, Clarinha”,que ama assim,ao “Instinto poético de LU”,
vejo uma ponte de duas mãos,onde a luz de “Lu”,encontra com as cores de “Clara”,
um “arco iris” de Amor,visualizado tão somente por quem carrega em si a luz do querer,mas explode,e o vento que pode vir,que o espalhe pelo ar,suave como o é,
partículas serão inaladas por muitos, que verão “ascender”
sobre suas cabeças, uma luz maior, a luz do amor.
Sidney Caetano Filho
E na TV.
Uma palavra é como o centro de um deserto.
e todo seu entorno,uma direção a ser tomada
na cabeça de um homem sem bússola!
Sidney Caetano Filho.
e todo seu entorno,uma direção a ser tomada
na cabeça de um homem sem bússola!
Sidney Caetano Filho.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Banzo
È saudades do berço da mãe,de seu colo,de seus cheiros,formas e tons.
Saudade de deitar sobre ela,com ela viver amor,lambuzar o corpo com sua lama,
curtir seu cio,engravida la com minha semente melhor,ver nossos frutos crescerem,
senti los nas mãos,nas narinas,na boca.
Amor,quase paixão,sem ciúmes . A dor da distancia,não e´dor de quem fora traído,
é dor de traidor,de quem abandona sem querer,de quem partiu amando,viajou em utopia,
e sonha viajando num retorno que não vem.
É banzo este querer,de deitar com ela outra vez,
ainda que em berço cavado,uma cova,
e saprófita,antes que me finde de vez,sentir parte dela.
Mas nem a cova,que sonhei como leito de amor,terei!..
E morro aos poucos de amor,nos braços de uma outra que não amo,
mas que com carinho me recebeu,e orgânico em breve serei.
Sidney caetano filho
Saudade de deitar sobre ela,com ela viver amor,lambuzar o corpo com sua lama,
curtir seu cio,engravida la com minha semente melhor,ver nossos frutos crescerem,
senti los nas mãos,nas narinas,na boca.
Amor,quase paixão,sem ciúmes . A dor da distancia,não e´dor de quem fora traído,
é dor de traidor,de quem abandona sem querer,de quem partiu amando,viajou em utopia,
e sonha viajando num retorno que não vem.
É banzo este querer,de deitar com ela outra vez,
ainda que em berço cavado,uma cova,
e saprófita,antes que me finde de vez,sentir parte dela.
Mas nem a cova,que sonhei como leito de amor,terei!..
E morro aos poucos de amor,nos braços de uma outra que não amo,
mas que com carinho me recebeu,e orgânico em breve serei.
Sidney caetano filho
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Viajar em mim.
Por alguns instantes sai de mim, viajei alto,
flutuei bem acima do que sou,
lá de cima,de outro prisma me vi.
Fui então mais alto,tão alto que já não me via mais,
tive medo,mais continuei
a flutuar cada vez mais distante de mim.
Achei me ascender ao topo de onde já mais cheguei,
nem mereci chegar,não vi estrelas no meu caminho,
nem nuvens eu vi.Senti saudades,mais continuei a viaja
no desconhecido caminho,levado por pensamentos
e devaneios,achei ter sido escolhido,estava então a caminho do céu?
Não,não estava, flutuei,ainda mais alto, flutuei.
Percebi então vultos bem acima de onde cheguei,
corri em direção onde os via,viajando pro alto em grande velocidade,
ainda muito distante de os alcançar,parei,exausto parei,
pude perceber com nitidez os pés de todo o mundo,quis alcança-los,
não consegui,por instantes quis beijar estes pés;
Mais cai bruscamente,de maneira tal, que mergulhei fundo em mim,
tamanha escuridão não imaginei existir,no escuro esbarei em coisas
que não distingui,senti cheiro diversos,muitos não agradáveis,
sabores estranhos senti,alguns amargos demais,outros muito ácido.
Fui mais e mais fundo. Como no cinema antes de começar a seção,
meus olhos foram se adaptando ao escuro,e ainda com dificuldade,
pude ver e ouvir,meus barulhos e monstros,fiquei tão impressionado,
que não consegui ver a beleza ali existente.Vi então uma luz distante,
onde focava um inerte corpo a espera. Voltar não é fácil,mas é preciso,
levando comigo lembranças de turista,e com elas a esperança de rever
os caminhos esteriótipos,que sem perceber,construiu aqui dentro,
um lugar a ser descoberto. Cheguei,com medo adentro este corpo,
que agora,deve buscar o equilíbrio de ser.
Sidney Caetano Filho.
flutuei bem acima do que sou,
lá de cima,de outro prisma me vi.
Fui então mais alto,tão alto que já não me via mais,
tive medo,mais continuei
a flutuar cada vez mais distante de mim.
Achei me ascender ao topo de onde já mais cheguei,
nem mereci chegar,não vi estrelas no meu caminho,
nem nuvens eu vi.Senti saudades,mais continuei a viaja
no desconhecido caminho,levado por pensamentos
e devaneios,achei ter sido escolhido,estava então a caminho do céu?
Não,não estava, flutuei,ainda mais alto, flutuei.
Percebi então vultos bem acima de onde cheguei,
corri em direção onde os via,viajando pro alto em grande velocidade,
ainda muito distante de os alcançar,parei,exausto parei,
pude perceber com nitidez os pés de todo o mundo,quis alcança-los,
não consegui,por instantes quis beijar estes pés;
Mais cai bruscamente,de maneira tal, que mergulhei fundo em mim,
tamanha escuridão não imaginei existir,no escuro esbarei em coisas
que não distingui,senti cheiro diversos,muitos não agradáveis,
sabores estranhos senti,alguns amargos demais,outros muito ácido.
Fui mais e mais fundo. Como no cinema antes de começar a seção,
meus olhos foram se adaptando ao escuro,e ainda com dificuldade,
pude ver e ouvir,meus barulhos e monstros,fiquei tão impressionado,
que não consegui ver a beleza ali existente.Vi então uma luz distante,
onde focava um inerte corpo a espera. Voltar não é fácil,mas é preciso,
levando comigo lembranças de turista,e com elas a esperança de rever
os caminhos esteriótipos,que sem perceber,construiu aqui dentro,
um lugar a ser descoberto. Cheguei,com medo adentro este corpo,
que agora,deve buscar o equilíbrio de ser.
Sidney Caetano Filho.
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